•06:11

*Resumo do Livro “Obreiros de Deus”.

.
Comentário


PRIMEIRO CAPÍTULO


Como Trabalhar na Cura de Almas


Texto Básico- 1 Samuel 21:9 “Disse Davi: Não há outro semelhante; dá-ma.”

O Autor exemplifica que assim como Davi teve Autoridade e Capacidade para manusear a espada do guerreiro filisteu Golias, paradoxalmente o Obreiro de Deus, precisa saber manusear a Espada do Espirito Santo. Assim como o médico faz um diagnóstico correto e prescreve um tratamento adequado e obtêm êxito com seus Pacientes, assim será com os Obreiros de Deus. Temos que buscar direção em Deus para diagnosticar corretamente os problemas da alma humana e aplicar a Espada do Espírito Santo, a palavra, em cada situação. Se não tivermos cuidado e atentos ao Espírito Santo, não saberemos usar a Espada e cometeremos erros no trabalho que o Senhor nos confiou. É preciso estudar o ser humano. Se estivermos convivendo com a realidade humana, veremos que Deus vai nos manter em ação, usando a Espada do Espirito Santo. O obreiro de Deus precisa Ter vivência com realidades com que vai trabalhar, para isso, precisamos aprender os fatos acerca do ser humano, mas também compreendermos a importância do estudo da Teologia como de ciências humanas. Não devemos nos julgar capazes ao ponto de desconsiderarmos a relevância desses currículos. Evidentemente, que nada vai superar a capacitação que o Espirito Santo dará a cada um a medida da fé. O Espírito Santo foi nos enviado para confiarmos única e plenamente NELE. Jesus disse para seus discípulos: “As palavras que EU vos tenho dito são espírito e são vida” isso significa que somos levantados para ministrar na unção do Espírito. Para termos um ministério usado por Deus, de cura e restauração de almas, é necessário mantermos uma boa condição espiritual para sermos um canal da graça de Deus e não corrermos o risco de absorver ou contrair a doença daqueles que estamos ajudando. Exemplificando, como ministros, somos como o cedro do Líbano, que possui imunidade contra os parasitas, pois nossa seiva é forte para combater e exterminar qualquer investida de parasitas espirituais para nos enfraquecer. Só um liberto e sarado pode assistir os doentes espirituais. O obreiro de Deus precisa está em boas condições espirituais, para saber usar a espada do Espírito Santo.








SEGUNDO CAPÍTULO


Trabalhando com Pessoas “Anormais”


Texto Básico- Lucas 19:10 “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”


O capítulo dois nos traz o desafio de compreender que existem pessoas anormais, na sua forma de ser em relação ao evangelho. Esse grupo é chamado de anormal porque não vive de acordo com as normas sociais. Na visão de Cristo, todos os homens estão perdidos; Isso implica que o obreiro de Deus precisa absorver não apenas a visão de Cristo em relação aos homens, mas gerar o mesmo sentimento que houve em Cristo. A mensagem do evangelho é para todos os homens, independente da sua condição social. Precisamos ter fé e esperança em que o evangelho é o poder de Deus que salva e transforma qualquer pessoa independente da sua condição e dos seus pecados. O obreiro que não crer de todo coração que o Senhor Jesus Cristo pode mudar e salvar qualquer pessoa estará limitando a atuação do Espírito Santo nessas vidas. As pessoas mencionadas como Anormais, exemplificada com Zaqueu, que não tinha temor em relação a honestidade, verdade, vivendo uma condição de vida social, às custas do povo. Zaqueu representa um grupo que tem aderido uma mentalidade e um comportamento incompatível com os padrões e valores bíblicos. O obreiro precisa crer que apesar de estar lidando com um pecador crônico, Deus pode transformá-lo em uma pessoa Normal.



TERCEIRO CAPÍTULO


Trabalhando com Pecadores Resistentes

Texto Básico- Salmo 73:4 “Para eles não há preocupações, o seu corpo é sadio e nédio”.


Na proposta do capítulo terceiro, encontramos os resistentes; Suas resistências estão baseadas na maneira de ver a vida espiritual. Uma pessoa que nutre a filosofia de vida de não ter a prática de vícios, que leva uma vida correta moralmente e mantém uma vida de religiosidade, sempre acreditará que não precisam ouvir a respeito do evangelho. Homens muito direitos que, no que se refere à moral, acham-se satisfeitos consigo mesmos. Essa resistência também está inserida no intelectualismo que, normalmente gera questionamentos, buscando obter respostas espirituais através da lógica, da razão, e assim descantando a fé e a religião. Toda resistência será sempre vencida, isso porque quem poderá resistir o poder de convencimento do Espírito Santo? A Razão humana em toda sua sabedoria e conhecimento jamais terá argumentos contra a verdade do evangelho. Podem calar as vozes proféticas, como a de João Batista, mas nunca a de Deus. A mensagem do evangelho alcança o mais ímpio dos ímpios, o mais sábio dos sábios, como o mais ateu dos ateus.

QUARTO CAPÍTULO

Trabalhando com Apóstatas

Texto Básico- Judas 1:23 “Quanto a Outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne”.

Ser cristão não é ser melhor dos que os outros, mas ser diferentes deles, procurando guardar todos os ensinos, sem se deixar ser influenciado por que vento de doutrina, procurando ser fiel a Deus até a morte. Hoje vivemos uma geração que tem uma tendência enorme para mudar de opinião, negar seus conceitos por outros em que lhe traga uma melhor satisfação ou sensação. Qualquer ameaça que seja imposta, seja ela a nível da crítica, do pré-conceito e até psicologicamente, muitos tem apostado sua fé. Negar a fé em Jesus, sempre foi uma grande armação de satanás, pois, Paulo enfatizou que haveria um tempo muito trabalhoso e cheio de apostasia. Apostatar significa abandonar a Deus e se apegar a outro elemento. Será que todo apóstata não é convertido? Ou espiritualmente, todo convertido pode ser tentado a apostatar a sua fé em Jesus? Isso significa que quando o obreiro de Deus está trabalhando com uma pessoa desviada, afastada do evangelho, estará diante de um coração que negou a fé. Quando uma pessoa começa a viver o evangelho com uma mentalidade relativista, do “isso eu acho que posso, não é nada de mais” terá a facilidade para negar sua fé e ser um apóstata. O obreiro precisa compreender que todo apóstata tem uma aliança quebrada, tem um caráter infiel com Deus, mas mesmo assim, precisamos crer que Deus pode trazê-lo ao caminho da retidão espiritual e fazê-lo ser fiel até à morte.


QUINTO CAPÍTULO

Trabalhando com Hipócritas

Texto Básico- Mateus 23: 27. “ ... Sepulcro Caiado...”

Neste capítulo, observamos que a aparência religiosa vem travestida de engano, fingimento da falsa moralidade. A hipocrisia foi a principal característica dos religiosos na época de Jesus. Ela é inimiga da verdade, da sinceridade, da integridade, da honestidade, da moral e da Santidade. Só se confronta um hipócrita com verdade, com exemplo de uma vida de santidade e comunhão com Deus. É importante saber que Deus nos faz santo e íntegro pelo seu Espírito, não para julgarmos os hipócritas, mas sermos um canal de exemplo e benção para eles. Ter e manter uma vida onde reflita a santidade de Deus, requer renúncia , abnegação e dedicação ao Senhor. Deus quer fazer obreiros, como Natã e João Batista, que sejam capazes de ter autoridade e coragem, não pela posição que tinham, profetas, mas pela unção, pela vida de santidade que levavam diante de Deus. O Hipócrita, só será confrontado com obreiro que busque viver esse nível. Precisamos, antes, deixarmos ser tratados por Deus. A hipocrisia tem duas caras, leva uma pessoa a agir com duplicidade. Todo hipócrita é rebelde, indisciplinado e vive enganando as pessoas. O obreiro de Deus, vive em retidão, em pureza, e quando erra, peca, logo busca em Deus o perdão. Portanto, quanto mais obedecemos a Deus, quanto mais fazemos a sua Vontade, mais teremos autoridade, para confrontar quem gosta de viver na mentira da hipocrisia.
SEXTO CAPÍTULO

Trabalhando com Almas Enfermas

Texto Básico- Salmos 91: 6 “... nem da mortandade que assola ao meio-dia”.

O capítulo seis nos dá primeiro a tranqüilidade em saber que ninguém pode compreender perfeitamente os problemas da alma, pois só quem é perfeito na alma pode compreender perfeitamente as enfermidades da alma, e essa pessoa é Jesus. Tomé é um exemplo claro de alguém que apesar de ser seguidor de Jesus, tinha enfermidades na alma, insegurança e pessimismo das coisas. Jesus não o abandonou, pelo contrário, no encontro que teve com Tomé, depois da ressurreição, Jesus curou essas enfermidades. A possessão demoníaca é indicação de que num corpo podem estar diversas personalidades, é o caso de Maria Madalena que tinha sete. Nós não temos como compreender os casos com que lidamos. Pedro disse que Jesus curou a todos os oprimidos do diabo. A única maneira de alegrar e reanimar qualquer pessoas oprimida, dando-lhe a graça da paz e do gozo, é através de Jesus Cristo. O obreiro de Deus deve saber que o pecado, a opressão são realidades e não imaginação na vida de muitos seres humanos. As enfermidades da Alma tem levado homens de fé a entrar em crise existencial, homens como Elias, o profeta, Martinho Lutero, o Reformista, chegando ao nível de desejarem a morte como solução para suas crises. Só Jesus, com seu infinito Amor e Serenidade, pode acalmar, restaurar e libertar almas oprimidas.


SÉTIMO CAPÍTULO

Trabalhando com Pessoas Obtusas.

Texto Básico- Salmos 26:21 “Eis que tenho procedido como louco e errado excessivamente”.


Não existe outro tipo de indivíduo que mais faça o obreiro buscar o Senhor do que o Obtuso. Conviver com uma pessoa que faz algo ou forma uma opinião sem pensar e sem julgar bem os fatos, esgota toda a paciência e tolerância de um obreiro. O obtuso é um indivíduo que não obedece à palavra que ouve e que não se deixa ser alcançado pela transformação. Podemos detectar um obtuso pelas suas tendências compartimentais, como achar que não precisa de conhecimento, por viver um estilo de vida de fingimento, por ser indisciplinado e por ter uma tendência à rebeldia. O primeiro rei de Israel, Saul tinha essas caraterísticas negativas em seu caráter. Se Saul tivesse continuado a levar uma vida de obediência para com a palavra de Deus, teria realizado todo o propósito de Deus. Como obreiro de Deus, precisamos ter coragem para confrontar o obtuso, assim como Samuel o fez em relação a Saul. Precisamos ajudar o obtuso usando não só a palavra, mas sendo exemplo de vida para ele. Levar o obtuso a Cristo requer muita paciência, pois a única maneira de vermos o obtuso livre de sua insensatez é continuamente falar a palavra de Deus. O obreiro precisa crer que o poder, não só da palavra, mas da oração, levará o obtuso ser alcançado pela graça transformadora de Deus. Portanto, como obreiro de Deus, fiquemos a repetir a palavra da verdade do evangelho, pois ela nunca voltará vazia, pois fará o que lhe é determinada a realizar e a usar o oração, para que o sobrenatural de Deus quebre toda resistência do obtuso em relação a obedecer
OITAVO CAPÍTULO

O Obreiro e a Paixão pelas Almas.

Texto Básico- 1 Coríntios 9:22 “Fiz-me fraco com os fracos, com o fim de ganhar os fracos; Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”.

Quem poderia ser o exemplo para contagiar um rebanho acerca de alcançar as almas perdidas? Sem dúvida, o obreiro. Somos chamados e vocacionados por Deus a nos deixar gastar com dedicação, do começo ao fim da vida, ganhar almas, vidas para Jesus. Se não estivermos ardendo em nossos corações, essa divina paixão pelas almas, pelo amor a Jesus Cristo, com pouco tempo e com os desafios que enfrentaremos, logo abandonaremos o ministério. O maior exemplo de alguém que teve amor, misericórdia, e que foi capaz de entregar a sua própria vida em resgate dos homens, foi Jesus. ELE mesmo chamou e passou a ensinar com a própria vida seu amor por vidas, preparando e capacitando seus discípulos a serem pescadores de homens e a apascentar os que forem alcançados. Amar almas só com o Amor de Jesus, ter desejo de ver vidas sendo salvas e libertas deve ser a paixão do obreiro. É necessário aprender com Jesus a habilidade e a paciência na hora da oportunidade para falar do evangelho. Apascentar as ovelhas de Jesus requer saber sofrer, saber consolidar, saber amar, saber se doar, ainda que muitas vezes tenhamos que pensar em desistir. O obreiro é pastoreado pelo próprio Pastor Jesus Cristo e fortalecido muitas vezes pelo Espírito Santo, para suportar as demandas das ovelhas amadas de JESUS. O obreiro precisa está aos pés de Cristo, buscando se fortalecer para permanecer fiel.


NONO CAPÍTULO

O Obreiro Aprovado por Deus.

Texto Básico- 2 Timóteo “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro ...”.

Somos chamados e vocacionados a ser obreiro de Deus, porém, temos um grande desafio nesse ministério, ser provado e aprovado. Todo processo de aprovação, requer do candidato determinação. O Apóstolo Paulo, foi um exemplo de obreiro aprovado, procurou, então, nos advertir a também termos o mesmo privilégio. Sua orientação foi Ter CUIDADO. Ora, o obreiro em seu ministério deve ter muito cuidado, isso porque para trabalhar na cura de almas, o obreiro precisa ter o cuidado de se preparar, se capacitar, buscar conhecimento, não para se intelectualizar, mas para saber trabalhar com maturidade e responsabilidade no seu ministério. O obreiro que maneja bem a palavra, tem que buscar conhecimentos através de estudos, pesquisas e cursos. Paulo diz que o Neófito terá e será um problema diante do ministério. O obreiro que não tem o bom hábito de ler é oco, porém aquele que investiga, se atualiza e procura com avidez aprender mais, terá capacidade em seu ministério. Paulo exorta a ler tudo, buscando filtrar o que é bom, para vida e para ensinar as ovelhas de Cristo. Quando levados a fazer a exposição da palavra de Deus, somos, naquele momento, usados a forma opiniões na mente do povo, somos formadores de opiniões. Precisamos ter cuidado em viver na prática, a palavra pregada e ensinada, mostrando que a mensagem tem sintonia com a prática. Precisamos buscar ter um caráter de santidade no pensar, no falar e no agir, e assim viver uma vida sacerdotal que revele a Santidade de Deus. O obreiro é tentado e muitas vezes, desafiado a entrar em discussão em defesa dos seus pontos de vistas doutrinários e até ideológicos, todavia, precisamos aprender que em todas as controvérsias, temos o Espírito Santo para nos defender. Não podemos, como obreiros de Deus, ter vergonha de sua palavra, de sua doutrina, pelo contrário, somos levados a ser exemplo aos fieis, na palavra, no procedimento, na pureza, na fé e no amor. Portanto, com muito cuidado, procuremos a provação, não como vaidade, mas como por necessidade.



DECÍMO CAPÍTULO

O Obreiro Santo.

Texto Básico- Atos 5: 13 e 14 “Mas, dos restantes, ninguém ousava ajuntar-se a eles...”.


Neste capítulo, o obreiro é chamado a ter uma vida em santidade para expressar a santidade de Deus. O principal objetivo da santidade é revelar o padrão estabelecido por Deus em relação ao pecado. A vida diária do obreiro é de morte para o pecado, é mortificar a carne e buscar viver e andar no Espirito. A santidade deve ser vista como uma benção, uma vontade de Deus, uma necessidade na vida do obreiro. A santidade é marcada por atividades espirituais, como orar, jejuar, ler a palavra e envolver-se com o reino de Deus, isso vai gerar um caráter santo. A salvação é dada pela graça de Deus, mas a santidade é um processo pelo qual o obreiro decide a cada dia viver, procurando não mais se corromper com o pecado e sim andar na presença de Deus.




CONCLUSÃO


No serviço Cristão, é relativamente fácil lidar com pessoas “anormais” e com os pecadores, contudo, quando começamos a trabalhar com apóstatas, com gente de duas caras, hipócritas, precisamos, como obreiros de Deus viver na sua total dependência.







Pr.Israel Jordão.
|
This entry was posted on 06:11 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

0 comentários: