•03:10





TROCAS DE VALORES, GERAÇÃO SEM VALOR
A Justiça de Pernambuco surpreendeu a sociedade pernambucana, quando autorizou em forma de lei a Marcha pela Maconha. O argumento levantado pelos organizadores da "Vergonha Social" alegam que à prática de fumar o cigarro de maconha é para o bem e não para o mau, até porque, diz os organizadores todos tem o direito a liberdade de escolha. Todavia, Não se desconhece o direito constitucional à liberdade de expressão, de reunião, que tem como pedagogia ensinar a sociedade que proibir o uso é gerar violência, tráfego e discriminação entre o usuário e o traficante. A Marcha da Vergonha Social faz parte de uma manifestação que aconteceu em várias cidades brasileiras e no mundo, com o objetivo de levantar o debate por mudanças na lei de drogas e pela regulamentação do plantio, comércio e uso da maconha. O que nos impressiona é vermos políticos, artistas, magistrados, professores e outros, defendendo explicitamente a legalização do plantio, da comercialização e consumo da Maconha. O que esperar das instituições governamentais diante tanto interesses em detrimento do poder e das eleições que a cada período se faz necessário conquistar os votos, mesmo que se tenha que aceitar e concordar com as práticas, mas ofensivas e destrutivas para sustentabilidade da família e da sociedade. O que nos deixa estarrecidos é a cara de pau dos organizadores em dizer que será uma manifestação pacífica, e esquece que só o fato da apologia a liberação da maconha é uma violência psicológica, isso porque quem sabe o que essa desgraça é capaz de fazer já se sente violentado. Porque quem autoriza em forma de lei e os que estão na organização da marcha da vergonha social, não convida os pais dos viciados a relatarem o que tem sido de fato o vício da maconha? Porque não chamar os que começaram apenas com um cigarro da maconha e que terminaram na dependência de outras drogas a narrarem seus dramas ao vício? Porque não fazer um levantamento dos que estão envolvidos com violência, assaltos, roubos, etc e que terminam nas prisões e nas que são chamadas "sócioeducativos" para contar suas histórias e porque se envolveram no mundo das drogas? Os valores vêm sendo trocados e isso tem contribuído para formar uma geração sem valores. Estamos agora sendo rotulados e estigmatizados de caretas, quadrados por não compactuarmos dessa vergonha social, graças a Deus mesmo sendo seduzido, foi livre para dizer não! Ao consumo da maconha. Essa campanha é altamente nociva. Repito a maconha causa dependência e acaba trazendo prejuízos a vida do viciado e de seus familiares. Os apologistas bagalafumengas dessa droga querem se utilizar da pesquisa que a maconha vem sendo objeto de estudos, onde os cientistas buscam extrair uma substância chamada THC, que é tido como um principio ativo da droga. Todavia, esses bagalafumengas, estão se aproveitando para legalizar a liberação do cigarro de papelotes para viciar adolescentes e jovens como se fosse beneficiar. É comprovada e já comercializada comprimida a base do THC para tratamento de Quimioterapia nos pacientes portadores de Câncer, como também já ministrados para portadores de AIDS, porém quanto aos resultados só a classe cientifica e médica é quem de direito podem nos dar maiores informações. Portanto, querer se aproveitar desse lado benéfico científico para institucionalizar a erva para plantio, comercialização e consumo, é subestimar a capacidade da sociedade que quer com lutas de idéias, provas científicas, testemunhos de famílias destruídas, estatísticas de violências, defender os valores e assim não corromper os seus bons costumes. Precisamos como igreja intensificar a MARCHA PRÀ JESUS, porque só assim teremos os valores certos para uma sociedade justa e livre.





Pr.Israel Jordão, Bacharel em Teológia e Estudante de Pós-Graduação em Teologia Pastoral pelo CET (Centro de Ensino Teológico)
•04:52




REGISTIR E DEFENDER A SÃ DOUTRINA


REGISTIR E DEFENDER A SÃ DOUTRINA
"Fez o SENHOR MACHO E FÊMEA" essa é a prova Criacional e Moral para a sociedade. Vivemos um tempo de lutas por direitos e justiça. O Papel da Igreja é não se omitir diante dos desafios que a sociedade busca introduzir como forma de direito e de justiça. Nós somos levantados por Deus para criteriosamente definir o direito e a justiça com equidade e sobre tudo com base na Palavra de Deus. No entanto,Será que só os magistrados têm essa responsabilidade? Será que os que elaboram as leis são quem de direito podem definir e solucionar os conflitos existentes na sociedade? A Igreja tem seu papel, sua relevância, sua importância como promotora e defensora de opinião, pois temos a Carta Magna dos céus, inspirada por Deus, a BÍBLIA SAGRADA, onde encontramos princípios dos quais definem como absolutos entre, o que certo e o que errado, entre o que Justo e o que é injusto. Sabemos que normas e leis estabelecidas por homens podem nos levar a corrigir, a nos direcionar a viver com disciplina e respeito em sociedade. Todavia, quero expressar quanto ao movimento que vem sendo introduzido pela mídia em favor dos que querem pela força e pelo argumento do “somos assim” onde sem nenhum princípio ético, moral e divino, querem institucionalizar na sociedade um ambiente, um espaço que tenhamos que conviver como sendo normal a pratica Homossexual. A Rede de TV é patrocinadora pública em defesa dos “direitos dos homossexuais”, querendo imprimir na consciência da massa, principalmente dos que não tem princípios bíblicos,que não tem respeito e temor a Deus,que não sabe discernir os valores éticos, os limites entre o que é certo e o que é errado, onde a apologia ao hedonismo é alimentada pelos cinco sentidos, aonde a família vem sendo esmagada em detrimento da liberdade de expressão. Tenho o Direito Constitucional de me expressar,de me colocar em uma opinião crítica contra o Projeto de lei 122, onde visa intencionalmente impor a favor de um grupo de pessoais que querem viver em sociedade como se fosse natural viver naturalmente como macho querendo ser Fêmea e Fêmea querendo ser marcho, pois quem assim quer viver, viva, mais sem impor, a sociedade, aos conceitos religiosos a família, tais práticas. Querem respeito? Então se dêem ao respeito, façam suas práticas sem se expor a quem tem o direito da moral e da ética, em favor da família que foi instituída por Deus que diz; "Deixará o HOMEM seu pai e sua mãe e Unir-se-á a sua MULHER" então, tal prerrogativa de macho com macho ou fêmea com fêmea e aberração a Deus que Criou Macho e Fêmea e Instituiu o Casamento entre Homem e Mulher. Creio que chegou o momento da sociedade declarar repudio a essa libertinagem, que tem gerado anomalia social, estamos sem limites, já não há senso ético. Não adianta querermos colocar palavras evasivas, travestidas de “deixa como querem” temos que ter coragem para resistir e defender a sã doutrina que condena tal prática. Até quando seremos afrontados e confrontados por um pequeno grupo que tem distúrbios e conflitos entre “ser ou não ser?”, que são capazes de explicitar que “é um orgulho ser Gay!”, mas como afirmar isso? Se Teologicamente; orgulho é ser Macho ou Fêmea, pois assim Deus Instituiu na criação. Se Sociologicamente; Orgulho é ser Pai ou Mãe de Família, a principal célula mater da Sociedade. Se Filosoficamente; é Orgulho saber ter consciência do por que nasci, porque estou aqui em termos da preservação da raça humana. Se Antropologicamente; orgulho é saber que toda cultura e civilização humana tiveram sua origem na fecundação, na relação, entre macho e fêmea. Se Psicologicamente: é orgulho saber que o ser não tem crise de não ser. Se Biologicamente; é orgulho saber que só existem dois tipos de cromossomos que determina os dois tipos de sexos normais nos seres vivos, macho e fêmea. Se Pedagogicamente; é orgulho os filhos terem como educadores, a figura determinante chamada Pai e chamada Mãe. Os Héteros não precisam neuroticamente gritar ou sair às ruas para confirmar do que ter orgulho. Pois se assim fosse necessário, eu afirmaria em alto e bom som, que é mais orgulho ser Macho ou Fêmea. Todavia, quero deixar bem claro a minha convicção, que os que praticam e querem se PARECER mulher ou homem, sem ser, vivam em paz com suas convicções, com seus desejos, com suas práticas, com suas opções sexuais, mas não queiram que nós Heterossexuais, venhamos aceitar que é normal, que é moral, que é ético o que temos assistido de camarote nesses dias; “casamento do mesmo sexo, adoção de crianças onde não existem a figura determinante de Pai sendo Macho e Mãe sendo Fêmea, cirurgia de mudanças genitais, que não muda o ser, etc. E agora um Projeto de lei que quer determinar aplicações de pena máxima aos que são julgados como Homofôbicos, por não concordar, por não aceitar, que tudo isso é normal, é natural, e que faz parte da moral. Quero lembrar que “Se” tem alguém que tem problemas Psicológicos e que apresentam patologias que precisam ser tratadas, principalmente quando vemos Homens e Mulheres com crise de não querer ser, para querer ser o que a própria natureza não os criou a ser, é de se estranhar que de fato tem alguma coisa errada em estigmatizar de Homofóbicos quem tem apenas procurado ser verdadeiros em suas convicções e que jamais fará de suas convicções uma arma de violência. Portanto, Atenção, o Projeto de lei 122 “é uma mordaça”, como bem interpretou a Pr. Silas Malafaia e não vai passar, porque ainda resistiremos e defenderemos a sã doutrina, todavia repito, aos homossexuais, vivam em paz, mais não queiram impor o que na civilização humana jamais será visto como natural, como normal, como relativo, porque Macho e Fêmea é Absoluto. Procurem não uma igreja que queira dizer “que o mal e bem e que a maldição é benção”, pois a igreja que vem surgindo como uma forma de Incluir os que se sentem excluídos, não tem nada de Deus. Jesus é bem claro quando diz; “vinde a mim os que estão cansados e oprimidos, eu vos aliviarei”. Não é a igreja que pode aliviar que pode libertar, que pode transformar, é JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS, que tem o poder para transformar, viciados em pessoas livres e também os que vivem na pratica do pecado e do desejo da opção sexual homossexual, a viverem como Homem e Mulher, como macho e Fêmea. Cuidado com os que dizem serem Pastores homossexuais são simplesmente filhos do filho da perdição, cegos guiando outros cegos para o abismo, lobos travestidos de ovelhas, que querem apenas oportunizar em detrimento de suas opções sexuais. São qualificados e classificados com bangalafumengas e não como Ungidos de Deus. Cuidado com essas igrejas que vem se institucionalizando como “casa de Deus” o que não passa de Sinagoga do Diabo, que ao invés de pregarem a sã doutrina, estão deturpando e detonando a palavra de Deus. Queiram ser livres, libertos, transformados e discípulos verdadeiros de Jesus, para praticarem não mais, as obras não da carne, mas do espírito. Para isso procurem através do arrependimento entregar suas vidas a JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS. JESUS PODE LHES TRANSFORMAR, não aceitem a idéia "Assim nasci, assim vou morrer", isso é de quem não acredita no poder do EVANGELHO. É Fácil apenas ser seduzido a permanecer na decisão do Homossexualismo, como se não houve mais jeito, ISSO É MENTIRA, JESUS TEM TRANSFORMADO porque sua morte na cruz venceu todo poder do diabo, do pecado, da Concupiscência da Carne. A Vida em CRISTO traz restauração, mudanças na Personalidade e no Caráter. Que Deus nos Abençoe e que O EVANGELHO seja a Prática dos que querem reconhecer JESUS como o único SENHOR E SALVADOR.

Pr. Israel Jordão Bacharel em Teologia e estudante de Pós-Graduação em Teologia Pastoral pelo CET-(Centro de Ensino Teológico)
•03:32





Resenha
A Bíblia e seus Interpretes
Israel Jordão
Recife, Março de 2010.

RESENHA DO LIVRO,
LOPES, Augustus Nicodemus. A Bíblia e seus Intérpretes. Uma breve história da interpretação. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.
O livro escrito pelo Rev. Dr. Augustus Lopes Nicodemus, professor de Novo Testamento no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ), da Universidade Mackenzie. Doutorou-se em Hermenêutica e Estudos Bíblicos (Ph.D., NT) no Westminster Theological Seminary (1993). É Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro (SP) e, também, autor de vários livros, dentre eles o livro A Bíblia e seus intérpretes que será objeto de nossa resenha, nos traz uma narrativa histórica da interpretação e como a hermenêutica tem através dos tempos marcado a interpretação bíblica. O Livro faz uma avaliação das principais correntes hermenêuticas desde o período patrístico até ao nosso tempo pos-modernos, como também levanta questionamentos para serem refletidos pelos interpretes da bíblia. O Livro em amplia a cosmovisão histórica, exegética e hermenêutica em relação ao refletir e repensar criteriosamente o que de fato os interpretes tem sido das sagradas escrituras. O Livro é uma alavanca para desalojar as estruturas interpretativas que vem contribuindo para um caos nos púlpitos das igrejas, como também denunciar a heresia teológica contemporânea que vem travestida de enganos por falta da interpretação, da exegese e da hermenêutica. A crise pela qual passa a teologia não é apenas de homens mal intencionados, mas despreparados por não terem fidelidade na interpretação histórica do texto. O Pr. Augustus Nicodemus é um teólogo reformista e extremamente hermeneuticamente textual o que significa ter consciência em trazer de volta o mesmo sentimento dos reformadores na questão da inspiração das escrituras, como também os princípios hermenêuticos na interpretação das sagradas escrituras de forma a não se adulterar o texto como fora escrito. O Conteúdo do livro em seus 16 capítulos ao meu ver podem ser descritos em 3 tempos ( Passado, presente e o futuro) Na primeira parte de tempo, quero identificá-lo de Gêneses, Os Primeiros Intérpretes do Antigo Testamento e a Necessidade de Interpretação; A Igreja foi sendo marcada historicamente por situações de profundas mudanças e de perseguições, todavia sua resistência é reflexo de quem à fundou, sua prevalecência é prova irrefutável de que a Bíblia é sua regra de Fé e Pratica. Manter as escrituras como regra de fé e pratica é rever que historicamente os debates teológicos hermenêuticos foram realizados em Nicéia, em Capadócia, em outras localidades, com o propósito a manter o consenso teológico, a unidade da igreja e sua autoridade diante dos assuntos espirituais e governamentais em relação ao povo. Por isso a “Gêneses” da hermenêutica e sua necessidade é um fato importante para a igreja em todos os tempos e mesmo com suas influencias teológicas, a interpretação descrita Bíblia, escrita por homens, mas totalmente inspirados por Deus continuará sendo O Livro dos Livros. O autor traz um questionamento quanto ao que ele chama de “distanciamento temporal” entre, “o temporal, o contextual e o cultural”. Esse distanciamento temporal e espiritual precisa ser bem entendido e historicamente contextualizado, para que possamos como amantes da verdade chegar de fato a uma interpretação correta que venha transmitir a mensagem que o próprio texto escrito pelo autor quis dizer. O autor nos passa o principio do movimento hermenêutico que começou no passado com os escritores e que continua sendo o mesmo princípio em nossos dias. O livro identifica alguns pensadores que influenciaram a nossa teologia e que nos legou uma história de correntes interpretativas que contribuíram para a interpretação escrituristica. Dentre as correntes interpretativas, “Escola de Alexandria” sob influencia da filosofia platônica, que conduziu os pais Alexandrinos a verem nos textos um significado oculto afastando-os do sentido literal. Como contradição surgiu “A Escola de Antioquia da Síria” fundada em oposição ao método alegórico alexandrino, onde os Interpretes dessa corrente usa e trabalha com interpretação do texto com o método histórico-gramatical. As principais características da Escola de Antioquia eram a valorização do sentido literal do texto. Mas a influência da Escola de Alexandria tornou-se fundamental para a teologia medieval em a igreja mantinha sua interpretação. Todavia, a escola de Antioquia foi especial nas vidas e nas obras de Jerônimo e de Agostinho, que defenderam e usaram uma hermenêutica histórico-gramatical. A Segunda parte de tempo, identifico como a de Neemias, o autor faz uma analise da interpretação em que os autores do Novo Testamento fizeram do Antigo Testamento. Afirmando que nesse momento o histórico da interpretação das escrituras parece estar sendo re-interpretando o Antigo Testamento, em relação a vida Publica de Jesus. Isso para mim não é uma nova “hermenêutica” ou “Interpretação” das escrituras, mas, um recomeço, uma reconstrução em relação às interpretações do antigo com o Novo Testamento. A época de fato era de derrubar a igreja institucionaliza que interpretava as escrituras em detrimento do seu poder. A Igreja Romana de fato era quem determinava a teologia, a interpretação das escrituras. Todavia foi nesse período que a teologia medieval cheias de suspeitas foi confrontada pela a hermenêutica de interpretes como Martinho Lutero (1546) que confrontou e desmascarou suas interpretações. Era tempo de reconstruir como Neemias a interpretação correta da palavra de Deus e facilitá-la para o povo. Lutero marcou a história como interprete da renascença européia, tendo como referencial Agostinho (430), Lutero, investiu na obra filosófica grega e dedicou-se exaustivamente ao estudo do Novo Testamento em sua língua original com o objetivo de traduzir para língua do seu povo. A Reforma foi uma reconstrução hermenêutica, “uma reforma na maneira de ler a Bíblia”. Não é mais a igreja romana quem determina o que deve ou não ser observado, mas, agora quem faz isso é a própria bíblia e qualquer pessoa pelo uso dos meios de interpretativos, podem chegar ao conhecimento da Palavra de Deus. Calvino também na sua hermenêutica contribuiu para consolidar a interpretação do método histórico-gramatical. Calvino era capacitado em filosofia grega, um poliglota, conhecedor das línguas originais das escrituras sagradas (Hebraico, Grego e alguns textos em Aramaico) como também o latim e mantinha contato com os pensadores de sua época. Calvino dizia que interpretar o texto Alegoricamente é construir “ficções”, não é uma interpretação de uma revelação de Deus, mas uma imaginação de quem está interpretando o texto. Portanto, Calvino nos deixa um legado o método histórico-gramatical, o que nos responsabiliza ser intérprete das escrituras, deixando que o texto fale por si só. Calvino nos faz entender que para uma interpretação se faz necessária uma total e submissa dependência de quem Inspirou e iluminou as escrituras, o Espirito Santo. Foi o Espirito Santo que inspirou os escritores naquilo que deveria ser registrado. Foi o Espirito Santo quem de fato preservou e Preservará a palavra escrita em todo o tempo. E o Espirito Santo é quem ilumina as mentes em todos os tempos os que ministram a palavra de Deus. O método para interpretar a Bíblia é a própria Bíblia, este é o princípio defendido no livro. A Terceira parte quero identificá-lo de Apocalipse, Os Intérpretes da Bíblia na História da Igreja Cristã; Isso porque vivemos uma teologia contemporânea misturada com sincretismo, paganismo, misticismo, humanismo em deusados e uma teologia relativizada em detrimento da popularidade e do crescimento numérico da igreja. Essa teologia contemporânea tem posto em risco a seriedade da ciência da Interpretação bíblica, a Hermenêutica. O autor dedica-se ao período da modernidade, fazendo historicamente uma conexão entre a Interpretação escrituristica confrontada decisivamente com Iluminismo, movimento filosófico surgido no inicio do século 18, que foi uma sinalização de revolta contra o poder da “igreja” institucionalizada e contra a religião em geral. O fato e que o movimento filosófico racionalista e o humanista impactaram a teologia e a interpretação da bíblia. Historicamente na Interpretação bíblica, Deus era visto como aquele que controlava o destino humano, porém com o surgimento do Iluminismo a Historia humana passou a ser interpretada não pela Palavra mais pelas causas naturais da própria vida, entre causas e efeitos. Muitos teólogos começaram ser influenciados pela filosofia moderna e pelo avanço cientifico e assim a negar os milagres relatados na Bíblia, fruto da teologia liberal. Na pós-modernidade, a verdade não pode mais ser conhecida apenas pela fé e preciso ter que ser provada pela lógica da razão. Enfrentamos a relativização entre as coisas absolutas, o que também traz questionamentos a cerca da interpretação Hermenêutica da Bíblia. O autor expressa sobre isso; “Na pós-modernidade, o foco move-se para o leitor, rejeitando-se a intenção autoral e o processo de formação do texto.” (p.201). Ou seja, na Reforma, o foco da interpretação estava no escritor da bíblia. Na modernidade, estava no texto escrito; Agora na pos-modernidade, esta no homem que ler o texto. Isso é um perigo, pois se cada um interpreta a luz de sua imaginação como Calvino já advertiu, ou em detrimento de seus interesses, teremos uma hermenêutica extremamente e radicalmente humanista e relativista e sem a iluminação e inspiração do Espirito Santo. A “igreja” institucionalizada usou desse expediente quando na época da colonização interpretou textos bíblicos em detrimento de seus interesses políticos e espirituais, o que tornou o cristianismo desassociado do Jesus histórico e do Jesus Salvador. O autor afirma que de fato existe um distanciamento entre nos e o texto bíblico, mas “ele pode ser vencido pelo estudo e oração, e podemos chegar ao sentido original da mensagem bíblica” (p.256). O autor ressalta que na modernidade a interpretação da hermenêutica buscava descobrir quais os processos históricos de formação textual, e assim fazer a interpretação do texto. “Agora, ela tornou-se sincrônica, isto é, preocupada apenas em entender o texto à luz de si próprio e da interação deste com o leitor.” (p.199). A na modernidade traz consigo método secularizado, o método Crítico. Para a hermenêutica pós-moderna, o sentido do texto é construído sobre a visão do leitor em relação ao texto; O autor alerta-nos: que a hermenêutica pós-moderna sai “do campo literalista para o do além-do-literal, numa versão pós-moderna da antiga alegorese alexandrina.” (p.203). Quando navegamos nos capítulos 14 e 15, nossos olhos se abrem ao conhecimento de várias correntes hermenêuticas que surgiram no contexto da pós-modernidade. E um importante intérprete citado é Hans-Georg Gadamer, que defendia o “entendimento de uma passagem não é causado inteiramente pelos pressupostos do leitor e nem inteiramente pela situação histórica original do texto, mas por uma fusão de ambas as perspectivas” (p.219). Para o Pr. Augustus Nicodemus, este método interpretativo “traz resultados destrutivos para a exegese bíblica”, pois “seu projeto é relativizar o sentido do texto bíblico mostrando que as Escrituras têm muito mais interpretações válidas do que aquelas que aparecem na superfície.” (p.236). Outro importante movimento hermenêutico analisado é reação do leitor, “assim chamada por enfatizar o envolvimento do leitor na produção e na determinação do sentido de um texto” (p.230). Esse sistema de interpretação é fruto da hermenêutica de Gadamer. O que também influenciou o surgimento da teologia da libertação e a hermenêutica feminista, onde os textos bíblicos deveriam ser lidos e interpretados pelo contexto social da sociedade e sobre a ruptura machista que ainda mantinha a desigualdade feminina dentro e fora da igreja. Todavia, Pr. Augustus Nicodemus ressalta a preocupação de preservar a integridade escrituristica, como também afirma que a hermenêutica de Gadamer tem sido questionada por eruditos atuais, como E. D. Hirsch. Portanto, desafio aos estudantes de Teologia e aqueles que militam e ministram a Santa Palavra de Deus, aos apologistas a tornarem seus púlpitos descodificados de interpretações intencionadas a situações extremamente casuísticas em detrimento pessoal ou da influência da mídia, pois a palavra de Deus é eterna. “Passaram os céus e a terra, mas as minhas palavras permanecerão para sempre” Mat.24;35. Estamos lidando com os pensamentos de Deus, que precisam ser interpretados e explicados com muita clareza. Temos uma tarefa como proclamadores das escrituras de falar com coerência sem ferir a lógica e a fé. Somos, em certo sentido, obrigados a buscar com dedicação e esforço o entendimento, a compreensão dos textos evitando interpretações arbitrárias, absolutizando, assim, pontos de vistas que não correspondem com o verdadeiro sentido da mensagem. Manter-se limitado ou auto-suficiente para não reconhecer a necessidade de uma análise interpretativa histórica do texto, é querermos gerar conscientemente uma geração, que facilmente será levada por qualquer vento de doutrina e tomando assim o caminha da apostasia. No livro “Entendes o que lês”, o autor Gordon D. Fee, ele declara; “Deus escolheu falar sua palavra através das palavras humanas na história” Porém, a palavra de Deus não é obrigada a dizer apenas o que queremos, mas nós temos que crer e fazer o que a bíblia que dizer. O Apostolo Paulo nos exorta “a andarmos não pelo que vemos, mas pelo o que cremos” 2 Cor. 5;7. O Teólogo Alemão Bonhoeffer declara que “Deveríamos ler a bíblia não somente a nosso favor, mas principalmente contra nós”. Só assim de fato saberemos quem somos. No livro “Crer é também pensar” o autor John Stott, “declara certa exaltação ao anti-intelectualismo, onde um seguimento evangélico buscar interpretar a palavra apenas espiritualizando, achando que usando o método hermenêutico é secularizar a palavra de Deus, todavia, Jonh Stott afirma que o Cristão foi criado para pensar em harmonia com mente de Cristo”. Porém, O que tem gerado tantas heresias! Tantas seitas! É o resultado da falta de conhecimento, de usar a hermenêutica como uma ferramenta para uma interpretação que vise trazer o ensino textual para qual foi escrito e inspirado por Deus. É evidente que o objetivo de uma boa interpretação não é procurar algo que ninguém deixou ou não percebeu, mas buscar de fato o sentido claro do texto. A Pos-modernidade tem gerado uma igreja contextualizada o que não é diferente na interpretação da Palavra de Deus. O homem contemporâneo utiliza de recursos que camufla toda a beleza do sermão expositivo e textual, e, o interprete não se sente exigido e nem compromisso com a vida cristã. Creio que a mais urgente necessidade da Igreja contemporânea é a pregação autêntica expositiva onde a palavra de Deus é extremamente estudada e ministrada. Pois vivemos uma pos-modernidade onde a teologia contemporânea está se tornando secularizada e existencialista onde nos púlpitos é explicito ouvir sermões racionais e emocionais. Que o Espirito Santo que inspirou as escrituras sagradas nos ajude nessa tarefa.




Pr.Israel Jordão
Bacharel em Teologia e Aluno do Curso de Pós-Graduação em Teologia Pastoral pelo CET, CENTRO DE ENSINO TEOLOGICA em Recife-PE, Pastor da Igreja Batista Filadélfia- Sucupira, Jaboatão-PE e Prof. (Administração Eclesiástica, Vida Cristã e Teologia Pastoral) no CET.

Email- israelmonica@oi.com.br
Blog- israeljordao.blogspot.com
•03:20





Pastor e seu Ministério
Pr. Israel da Costa Jordão

INTRODUÇÃO- Os tempos diferem em forma e expressão, o que significa que não podemos nos espelhar na atualidade para avaliar o papel e a identificação pastoral para os nossos dias. "O mundo jaz do maligno", diz 1 João 5.19. Isso implica todas as épocas, é exatamente o que a Bíblia diz que ele é maligno. Assim sendo, o perfil do Pastor de Deus para hoje deve ser buscado na palavra infalível de Deus, que apesar de tantos séculos escrita continua se renovando a cada manhã como a misericórdia de Deus.
1- O Pastor e sua identidade.
Esta é, para mim, a questão fundamental. O Maior Problema Histórico e Teológico na Igreja Católica sempre foi omitir toda teologia Cristológica para seus membros. Podem averiguar que toda estrutura eclesiástica e formação de seus teólogos, nada tem com a Cristologia. A Reforma tentou acordar e sinalizar essa essencial necessidade, o que além de negarem o governo da igreja romana, manchou o processo histórico da Reforma, que se chamou Protestante, com perseguições, atrocidades e sumariamente com julgamentos teológicos para sentenciar os que queriam a essência da Cristologia. Estamos passando por esse mesmo processo, da mesma forma sucede com os evangélicos como igreja, Pastores, Teólogos, Educadores Religiosos e Líderes.
Procure fazer uma análise Critica nos programas oferecidos pela mídia e veja se hoje a teologia Contemporânea não tem sido efusivamente focalizada em; vencer a Satanás, viver de bem com a vida, prosperar material como sinal de que é filho do “Rei” e fazer Votos em campanhas estabelecidas nas igrejas “empresas e comércios” ideologicamente Pragmáticos, a fim de massificar os assuntos contemporâneos nas comunidades evangélicas.
A Teologia do Novo Testamento apresenta a Igreja Primitiva solucionando os problemas sociais sem oferecer enriquecimento, sem prometer as riquezas como motivação para seguir e servir ao Senhor da Igreja, Jesus. Percebemos explicitamente que a função da Igreja era fazer Jesus ser engrandecido e reconhecido como o Messias Prometido, que viria para Salvar o homem da Morte do Pecado e resgatá-lo do poder das trevas e Restituí-los de todas as bênçãos espirituais. Percebemos que os fatos sobrenaturais evidenciados pela igreja primitiva, não a tornava mais Popular e Poderosa, pelo contrário, os apóstolos e Líderes da Igreja ocultavam-se e deixava que a Glória fosse centralizada na e para a Pessoa de do nosso Senhor Jesus Cristo. Percebemos que a Cristologia não era apenas pregada, ensinada, mas, vivida na pratica, ao ponto de serem oferecidos como sacrifício vivo agradável a Deus.
Temos hoje uma igreja evangélica extremamente personalizada nos seus programas estratégicos para contabilizar seus gazofilácios assim como a igreja Católica no tempo Medieval. A Igreja Católica ainda mantém seus santos como recursos para a fé de seus membros e principalmente comprometidos efetivamente na cultura popular da sociedade que sempre foi festeira e nunca quis se divorciar da Igreja romana, a não ser quando convencida pelo Espírito Santo através do Genuíno Evangelho.
As igrejas contemporâneas chamadas evangélicas aproveitam-se dos “santos da Bíblia” para promoverem suas estratégias; Semana dos Gideões, Semana da Fé de Abraão, semana derrubando gigantes como David, semana da Pescaria de Pedro, ou Mês do Apóstolo Pedro, Ano da unção Apostólica de Paulo, até Fogueira é santa serve para inquisição das mazelas do povo, e por ai vai. O Louvor vendo sendo extremamente genérico, porque estamos preocupados em agradar o público, ao tempo que exige músicas Gospel, com seus estilos, ritmos, cores muitas vezes extravagantes, orem há uma luz no fim do túnel está a caminho do Louvor em que a essência é simplesmente adorar o Cordeiro que venceu como já têm sido revelados pela visão de João em Ptmos, os louvores são direcionados em conteúdo e ritmo para agradar só a Deus.
A Igreja está ficando existencialista, imediatista, querendo resolver os problemas pessoais com programas terapêuticos e formulas. Todavia, estamos esquecendo que o maior problema do homem contemporâneo é o Pecado. O Pecado foi à causa principal da Morte vicária do nosso Senhor Jesus Cristo.
"Estou crucificado com Cristo", disse Paulo. Que tinha uma paixão, Jesus Cristo. Dispôs-se a perder tudo por amor de Cristo. Vemos hoje Pastores que amam sua carreira, sua denominação, buscam seus interesses pessoais, mas não tem evidencia de profundo sentimento de amor por Jesus Cristo. O maior ícone de todos os tempos, Paulo foi dedicadamente, extremamente amante de Jesus e seus reino. Paulo não buscou encontrar em Cristo encontrou no Senhorio uma possibilidade para enriquecer, mas razão para viver e Morrer. Hoje, precisamos urgentemente de Pastores que não negocie o seu chamado, seu ministério e nem o torne seu chamado em causa própria, mais como o Apóstolo Paulo, se deixe gastar mesmo que em tempo de escassez, em tempo de lutas, aquele que é o autor e consumador da nossa fé. Você precisa ser um vocacionado apaixonado por Jesus Cristo. O Pastor precisa se Parecer e Ter sua identidade a semelhança do seu Mestre e Senhor, como os Apóstolos que foram reconhecidos na Prisão que andavam e falavam como JESUS.

2- O Pastor Ser e fazer Discípulos;
Qual tem sido a Motivação dos Pastores Contemporâneos! Ter uma igreja cheia? Então, a Teologia para encher e inchar é só falar sobre as riquezas e assistência médica divina! E programações antropocêntricas. Quer uma igreja de discípulos! Então, Pregue, Ensine sobre Cristo, poder de Deus para todo aquele que crê.
As igrejas têm procurado manter-se dentro de suas tradições ou reformulações que identifiquem com suas propostas. Não foi essa a Perspectiva e Prerrogativa de Jesus o Sumo Pastor da Igreja. Sua imperativa foi sermos testemunhas, sermos sal e luz, sermos reconhecidos pelo amor que temos recebido e aprendido DELE, enfim a proposta de Jesus e a expectativa do mundo é ver uma igreja semelhante a Jesus.
“Ide fazei discípulos” é questão de obediência, Seguir a Jesus, o vem sofrendo mutações, pois Pastores querem Ovelha parecidas com seu ministério, com sua igreja, com a denominação e até com sua personalidade., mas estão longe de se identificarem com Jesus Cristo.
Um dos nossos grandes problemas teológicos está na soterologia, na doutrina da salvação. Para os que crêem na teologia da libertação, a salvação primeiro vem na libertação da opressão econômica. Para os que crêem na teologia da prosperidade, salvação é libertação de problemas financeiros, de saúde e de relacionamentos humanos. Porém, o que vai resgatar uma igreja Corpo Vivo de Cristo é Pregar e Ensinar sobre a Vida, a Obra e a Divinização do Cordeiro de DEUS. Quando o Apostolo João estava exilado na Ilha de Patmos recebendo a Revelação, João teve a imagem, a visão clara e real de Jesus, você já parou para refletir sobre essa revelação! A visão de JESUS?, Foi extremamente e tremendamente gloriosa, divina, exaltada.
O rebanho que se tem para pastorear é um rebanho constituído de pessoas que foram salvas do domínio do Maligno e do poder do pecado, pelo sangue de Jesus. Temos um compromisso de fidelidade com a Obra da Cruz, o Próprio Senhor Jesus nos recomendou ter alegria não pelos resultados e possibilidades de vivenciarmos o sobrenatural, mais acima de tudo, a igreja é desafiada a resgatar a alegria da sua salvação. A igreja vem sendo exaustivamente levada por uma teológica cheia de emocionalismo, cheia de sensacionalismo, cheia de Triunfalismo, não se tem compromisso teologicamente em discipular os crentes a serem verdadeiramente discípulos de quem os salvou, Jesus.

3- O Pastor e sua Meditação;
Vivemos uma época de muita transformação e novidades, em nosso meio também não tem sido diferente. A cada dia uma nova teologia, uma nova revelação, uma nova experiência tem tomado e roubado o que já temos como fonte de alimento para vida pastoral, a Palavra de Deus. Imaginemos alguns espetáculos a filinha do cai e cai , dos dentes de ouro que foi logo no início taxado de ouro vindo diretamente do céu, a teologia do riso como se alegria da salvação fosse muito pouco para um cristão, o problema é que o que parece ser uma “Experiência” está se tornando regra e confissão de fé. Hoje, o marketing que enche a igreja é o show da fé, o espetáculo antropológico. O Pastor Contemporâneo precisa ser bíblico, e para isso sua formação teológica, sua vida de oração, sua vida de leitura precisa ser eficiente. O conselho de Paulo a Timóteo ainda é o mesmo para nós pastores, "Prega a Palavra!". Chega de adulterarmos os olhos do povo, precisamos falar a palavra de Deus para os Ouvidos que são portas de entrada da fé. Queremos pessoas comprometidas com Jesus e que amem a Palavra de Deus. É assim que tenho procurado formatar a igreja que tenho a honra de servir.
Uma igreja pode ser cheia por vários motivos: desde do carisma do pregador, do louvor com seus ritmos e estilos, do templo “Oscar Niemayerliano” climatizado, muito modismo,, porém, é bom lembrar que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas e que Jesus já fez a limpeza do templo, purificando-o das sujeiras ideológicas e mercadológicas que ainda insistem ser preservadas em detrimento de interesses ministeriais. A Palavra produz, avivamento, santidade, integridade, como dizia “Calvino, a palavra não só nos justifica, também nos condena”. A marca registrada de todos os avivamentos foi a ênfase na Bíblia. Inclusive o maior de todos os avivamentos, a Reforma Protestante, foi a redescoberta da Bíblia. Não é de estranhar. Jesus mesmo disse: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17).
Como tem sido o Pastor Contemporâneo na sua leitura em relação aos acontecimentos na sociedade. A Igreja precisa e tem necessidade de interpretar o mundo pela palavra de Deus. Estou indignado com leituras da Bíblia por Marx e sua Filosofia ateísta, por Freud e sua Psicanálise sem o amor incondicional e eterno de Deus, por Piaget e sua formação cognitiva educacional e Filosófica, por Darwin que apenas confundiu a Palavra CRIAÇÂO por evolução achando que o Processo evolutivo tiraria o brilho do Poder de Deus, por livros humanos e pelas experiências de Cristãos que querem tornar suas experiências pessoais em “Evangelho da Salvação”. Interpretar o mundo à luz da Palavra de Deus é indispensável para o Pastor de nosso tempo, necessário para nossas igrejas. O Pastor precisa ter uma cosmovisão da Palavra de Deus, ou seja, que saiba interpretar o mundo à luz das Escrituras.
Porém, como interpretar se falta-lhe os princípios da Hermenêutica? Conhecimento histórico-teologico? No entanto, segundo Eugene Peterson no seu Livro Maravilhas da Bíblia nos ensina que são poucos os que aproveitam da riqueza da Palavra de Deus, pois cada vez mais ela se transforma em mero acessório do povo cristão, cuja leitura se dá apenas racionalmente, desperdiçando o que o texto de fato quer revelar. O Ativismo tem sido uma das causas e efeito para afastar o Pastor da profunda meditação, do tempo necessário que o leve a buscar o que de fato Deus quer falar primeiro ao seu coração e depois do seu coração para o coração da Igreja.
O que temos hoje nos púlpitos de muitas igrejas são os que dizem ser Pastores sem nenhuma formação, muitas vezes Neófitos dos quais a palavra de Deus nos recomenda a não colocá-los para o exercício ministerial. O Fato de depender do Espírito Santo para falar não nos isenta da responsabilidade de buscarmos conhecimento e sabedoria para melhor alimentar e codificar a doutrina para seu rebanho.


CONCLUSÃO- Portanto, o Pastor precisa ter a identidade de seu Mestre para fazer discípulos e Conhecer as Escrituras e assim codificar o mundo pela palavra com princípios de interpretações corretas. Seu Ministério deve refletir o desejo de fazer o Reino em primeiro lugar em sua vida.

Autor- Pr.Israel Jordão
Bacharel em Teologia e Aluno do Curso de Pós-Graduação em Teologia Pastoral pelo CET, CENTRO DE ENSINO TEOLOGICA em Recife-PE, Pastor da Igreja Batista Filadélfia- Sucupira, Jaboatão-PE e Prof. (Administração Eclesiástica, Vida Cristã e Teologia Pastoral) no CET.

Email- israelmonica@oi.com.br
Blog- israeljordao.blogspot.com