•06:22

IGREJA, CORPO DE CRISTO, COMUNIDADE TERAPÊUTICA DE RELACIONAMENTO SAUDÁVEL

INTRODUÇÃO
Um dos grandes desafios que temos como Corpo de Cristo é viver bem e de uma forma ajustada nesta sociedade. O que temos visto é uma sociedade caracterizada pela competitividade, consumismo, utilitarismo, agressividade, perda de valores absolutos, relativização da verdade, etc. Nunca houve em todos os tempos da civilização humana indivíduos enfermos do ponto de vista das emoções e dos relacionamentos. A sociedade está doente, precisando ser curada, precisando ser conduzida às fontes de águas vivas, purificadoras de Deus, porque desaprendeu a amar, e que estabeleceu a desconfiança, a vingança, como condição na relação pessoal. Temos uma sociedade que não sabe mais desenvolver relacionamentos saudáveis e profundos, que vive angustiada e deprimida, guardando no coração feridas, mágoas, perdendo a dimensão da comunidade, da fraternidade e da solidariedade. A sociedade vem dando lugar a um estilo de vida egoísta, individualista, interesseiro, que não sabe mais construir pontes de comunicação, de afetividade, respeito, admiração, aceitação, que levem ao encontro do outro para a celebração da vida, da comunhão, da amizade em verdade e em amor. A igreja, Corpo de Cristo na sociedade pós-moderna, também tem sido atingida, tem sido alvo, tem as mesmas patologias mesmo que em pequenas quantidades, também está enferma. No desejo de crescer quantativamente e financeiramente, buscaram no pragmatismo os grandes projetos e as realizações de eventos e movimentos, deixando de lado a importância dos relacionamentos. Qual tem sido a imagem da igreja em nossos dias? Quais as características visíveis da igreja no século XXI? Uma igreja realizadora de muitos projetos, cheia de métodos, cheia de regras, de normas, mas pouco de relacionamento, de comunhão, de viver e conviver em unidade mutuamente entre si. Toda nossa estrutura organizacional tem levado pessoas a buscarem seus interesses neuróticos, pessoais. Onde o fazer é mais importante do que o estar juntos, se confraternizando, se perdoando e celebrando a unidade. Como resultado, os cultos de celebração tornaram-se superficiais, um lugar onde só se cumprimenta, se comunica, se faz momento de comunhão, quando induzido, quando hipnotizado, quando arquitetado pelo pastor. Não existe uma espontaneidade, de uma forma liberal, onde os sentimentos possam brotar de um coração que se importa, se preocupa, se interessa pelo bem estar dos outros, dos irmãos. Com isso, perdemos uma grande oportunidade para relacionamentos que possam curar as feridas e gerar um ambiente terapêutico para as pessoas. Será que a igreja se preocupa em saber da ausência dos seus irmãos, da falta de seus membros? Será que temos responsabilidade em procurar saber o porquê, de sua falta nos cultos? Será que toda responsabilidade em visitar, se preocupar com as pessoas, tem apenas um endereço, o Pastor? Até quando a igreja, como um todo, não sentira na prática os mesmos sentimentos que houve em Cristo? Será que as manifestações solidárias do Corpo de Cristo só se expressam pelo outro quando o mesmo faz parte do nosso grupo? Será que fazemos exclusividade, acepção de pessoas para o nosso relacionamento? Que tipo de visão temos hoje de igreja? Terapêutica ou geradora de Neuroses? Possivelmente muitas comunidades Corpo de Cristo, perderam a visão de sua vocação como comunidade terapêutica. A cada dia deixam de estruturar e implantar programas que visem facilitar momentos de comunhão, de relacionamentos, que ajudem, busquem integrar todos sem distinção. Nosso propósito é trazer o que temos visto e experimentado em nossa comunidade. É trazer à tona o que temos lutado para que a frase “igreja família” seja uma realidade e não uma utopia. A igreja precisa entender o porquê de Jesus ter dito que seríamos reconhecidos como seus discípulos se tivéssemos amor uns pelos outros. Muitas igrejas têm caído em si e projetado uma filosofia de programas com o objetivo de tornar a igreja geradora de relacionamentos saudáveis, o que é possível, porque quem vai trabalhar como restaurador é o próprio Deus. Há muitas comunidades fadadas a fracassarem no seu crescimento e na sua missão em evangelizar, em buscar os perdidos, porque não conseguem se perdoar, se relacionar, se amar mutuamente. A igreja que tiver proposta, não de TER, mas de SER, fará uma grande colheita, pois o homem vem sendo desumanizado pelas suas próprias ambições, é tempo de vermos igrejas fazendo diferença, não em palavras, mas em ação. Demonstrar o verdadeiro amor de forma concreta. O propósito é fazer uma reflexão, uma avaliação sobre a vocação terapêutica no Corpo de Cristo, comunidade geradora de relacionamentos saudáveis, pois o ministério de Jesus foi pautado em fazer um ministério de sanidade; À medida que pregava o evangelho do reino na perspectiva soterológica, ao mesmo tempo, Jesus tinha a preocupação de ver a as pessoas sendo restauradas na sua alma, para serem integradas na comunidade e na sociedade. Jesus procurou desarmar as pessoas, mostrando que julgar, condenar, criticar, não trata a alma de ninguém. Jesus inibiu essas pessoas, geradoras de preconceitos e ensinou que perdoar, amar e integrar é a solução, o remédio para sarar as feridas da alma. Os psicólogos anônimos, os psicólogos em potencial chamados Pastores, são pessoas das quais sua vocação tem um papel importantíssimo na transformação de uma igreja local em comunidade terapêutica. O Ministério desenvolvido com seriedade e capacidade em aconselhar tem trazido testemunhos de pessoas que foram curadas do ponto de vista da alma, das emoções, pessoas que receberam cura ao serem amadas, aceitas, tocadas, valorizadas e ouvidas na perspectiva de serem atendidas em seus problemas. Não é ser incoerente dizer que de fato até mesmo a família, para muitos, já não oferece um ambiente de ajuda e alívio, de modo que, as esperanças de muitos vão se canalizando para aquelas igrejas que desenvolvem dentre tantas atividades para trabalhar com as pessoas, também o ministério de Aconselhamento pastoral, e possuem uma proposta terapêutica de vida, que de alguma forma responda às necessidades mais básicas do ser humano. O Pastor Hernandes Dias em uma de suas mensagens disse: “Um pastor adoecido não pode estar à frente de uma igreja, sem que primeiro resolva ser tratado para poder tratar os outros, do púlpito e do gabinete”.

CAPITULO I
QUEM SOMOS NÓS
“O Pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema as emoções” Dr. Augusto Cury.
A nossa geração apresenta muitos desafios. Desafios esses em que o ser humano tem lutado muito mais para TER do que para SER. As características dessa geração são visivelmente percebidas pela conduta utilitarista e acumuladora de bens que têm levado as pessoas e famílias inteiras a opções de valores, prioridades e estilo de vida que muitas vezes os isolam de viverem relacionamentos mais profundos e produtivos. Não só isso, mas também a uma série de conseqüências que atingem diretamente a vida humana. O Apóstolo Paulo já previa, preconizava que teríamos uma geração muito difícil de relacionamento e de caráter. Paulo chama esse tempo de “tempos difíceis”, o que vem se concretizando. Que geração temos hoje, nesse tempo pós-moderno? Como traçar um perfil dessa geração em que vivemos e como relacioná-la com aqueles que fazem parte da igreja. Há, principalmente, quatro formas de ler a realidade social:
1) A Sociologia Compreensiva; Busca-se, com esta teoria, compreender o mundo e responder a perguntas como: por que as pessoas fazem o que fazem? Porque o fazem assim e não de outra forma? Por que o que fazem não corresponde às expectativas da família, da igreja, da sociedade?
2) A Sociologia da Ação; Com o conceito de “ação” vai-se ao mundo com a intenção de saber o que as pessoas estão fazendo e a que se dedicam. Como se organizam e em que estão participando? Neste sentido, os dados revelam três preferências:
2.1- As pessoas se organizam em grupos desportivos;
2.2- Se reúnem mais em grupos organizados, principalmente de igreja (modelo comunitário);
3.3- Estão nos grupos virtuais. Há que se considerar que a sociedade sempre trabalhou com a idéia de que, para ser grupo, é necessário o caráter da presença.
3) A Sociologia Relacional; Mostra a perspectiva do conceito de relação social. O interesse é saber como as pessoas se relacionam. O mundo está mudando muito rápido e as pessoas são diferentes, no pensar e nos valores desejados.
4) A Sociologia da Experiência; O conceito de experiência nos permite entender as pessoas na suas relações afetivas e na suas experiências de grupo.
Além dessas perspectivas com que se olha o mundo, podemos ter presentes outras, mais específicas:

Solidão, estar ou ser
“Choramos ao nascer, sem compreender o mundo em que entramos. Morremos em Silêncio, sem entender o mundo que saímos” Dr. Augusto Cury.
Nossa geração está enfrentando um momento de isolamento. As causas são as mais variadas possíveis. Questões de violência urbana, preconceitos e discriminação social, a falta de família bem estruturada e funcional, os problemas sócio-econômicos e principalmente a falta de Deus no coração. Muita Gente tem tido dificuldade em compartilhar suas vidas, mesmo que tenham que se expor em todas as suas aflições, angústias e sonhos. Tão grande são suas necessidades que, embora necessitem estar em comunhão e companhia, e manterem um relacionamento sólido, não conseguem quebrar os muros que lhe cercam na perspectiva e desejo de estar com os outros. Alguém já definiu que estamos vivendo com pessoas que parecem ser uma ilha e precisam ser descobertas e visitadas constantemente. São pessoas que não querem se expor e ao mesmo tempo, acham que envolver outros é se arriscar em se decepcionar; Buscam resolver sozinhos seus próprios conflitos e tentam satisfazer a si mesmos, não conseguem perceber que isso o torna independente e solitário em relação às pessoas que possivelmente poderão fazer algo novo em seu favor. A bíblia diz que sozinho o indivíduo se torna mais vulnerável, fragilizado e na busca por satisfação pessoal ele encontrará mais angústia, pois é melhor serem dois do que um. Nossa geração não pode reclamar da comunicação. Nossa tecnologia é fantástica, a rapidez como se dá a comunicação é incrível, não existem mais fronteiras, estamos na era da globalização, onde são quase impossíveis às pessoas ainda viver o drama de se sentirem solitárias. Jesus sempre buscou as pessoas isoladas e primeiro tirou-as de dentro de si, e depois as colocou de frente com as pessoas, mostrando que somos intrinsecamente pessoas feitas para o relacionamento e não para o isolamento. Todo isolamento traz conseqüências terríveis para as emoções, precisamos um dos outros, para nos amarmos e nos descobrirmos como somos e aprendermos a aceitar os outros como a nós mesmos.
Competitividade ou Cooperatividade
“O Nada e o Vácuo existencial não são capazes de criar. Só a existência pode gerar existência” Dr. Augusto Cury.
Qual foi a contribuição que os sistemas filosóficos trouxeram para a sociedade? Que proveito tivemos em ter tantos pensadores que influenciaram civilizações e sociedades ao ponto de termos hoje uma geração de pessoas consumistas. O sistema capitalista tem gerado uma geração em que o conforto, os bens, os valores materiais são as psicoses de seus dias, de seus tempo, de suas energias. As pessoas parecem valorizar muito mais os bens do que as pessoas me si. Não tenho nada contra tratar animais com respeito, carinho, acredito até que é assim que mostraremos consciência de preservação com as coisas criadas, porém fazer isso como forma de relacionamento ao ponto de serem esses animais, venerados, e fazerem parte de testamentos, é destratar quem deve ser tratado com carinho, respeito, as pessoas que são imagem e semelhança de Deus. É hipocrisia, querermos fazer pelos animais o que não fazemos com os serem humanos. É demonstrar que existem problemas patológicos e que precisam ser tratados para entender que só conseguiremos amar a nós mesmos quando, conseguirmos amar os outros. O valor passa a ser no que se tem e não no que se é como pessoa. Em função disso, as pessoas se tornam altamente competitivas, desconfiadas em seus relacionamentos, vendo o outro como franco adversário. Os que se sentem discriminados e excluídos se vêem no direito de fazerem justiça com suas próprias mãos. O reino de Deus é estabelecido pelo Amor e Justiça, sem acepções de pessoas, isso fica bem claro e implícito que não há espaço para competitividade, mas para cooperatividade. Desde cedo as crianças vêm sendo bombardeadas e adestradas a serem superiores, vencedoras, conquistadoras, a estarem por cima, a grande diferença é que isso no reino espiritual deve ser desejado, porém no reino físico pode se tornar uma arma ideológica capaz de ver as pessoas como seus concorrentes e até inimigas.

Ninguém é descartável
“Prepare seus filhos para SER, pois o mundo o prepara para o TER” Dr. Augusto Cury.
Numa geração onde TER é mais importante do que SER, as pessoas se tornam descartáveis na proporção em que não conseguem produzir. Hoje, quantas pessoas estão impossibilitadas de produzirem por que são vítimas de um sistema econômico que esmaga suas possibilidades. Tornam-se inaptas para o mercado de trabalho, por estarem incapacitadas intelectualmente, fisicamente e profissionalmente. Isso tem gerado um sentimento de desvalorização e inutilidade existencial, o que traz conseqüências de enfermidades na mente e nas emoções, gerando pessoas deprimidas, angustiadas, e inseguras quanto ao seu potencial e capacidade. Enquanto Jesus investia tudo que tinha no ser humano, mesmo quando este o decepcionava, Jesus nunca abriu mão de tentar fazê-lo SER o que ele deveria ser para ser feliz e produtivo. Nesse ponto, a maior necessidade do indivíduo é sentir-se capacitado e qualificado para viver com propósitos. Creio que padrões errados de capacitação têm sido levantados, pois vivemos em uma sociedade onde poucos têm tido oportunidades e possibilidade de crescimento social, econômico e profissional, enquanto muitos, pelas suas necessidades de ordem familiar, pelas suas posições sociais econômicas, enfrentam o grande desafio de sobreviver para depois pensarem em sonhar. A sociedade imprime injustiça social, a lei da competitividade é injusta e desumana, isso tem gerado traumas, complexos que precisam ser tratados para que haja igualdade pelo menos no campo das emoções, da alma.
Comportamento inadequados
“ 0 Homem biológico possui instintos, mas o homem sapiens possui vontades e desejos ” Dr. Augusto Cury.

No mundo antigo, o comportamento das pessoas estava relacionado com intervenção dos deuses. Porém Hipócrates, o “Pai da Medicina”, dizia que o comportamento humano não tinha nada com o sobrenatural, mas com uma orientação biológica. Com isso, Hipócrates marcou o início de uma abordagem da personalidade, do comportamento humano. Em nossos dias, o ser humano vem sendo orientado, na tentativa de fazer com que seu comportamento seja adequado em seu meio. Livros, filmes, músicas, religiões e até magias, marcam a vida e o comportamento das pessoas. No entanto, o que tem levado pessoas a se comportarem e reagirem de forma muitas vezes anormal? Existem pessoas lutando contra padrões inadequados de comportamento que adquiriram na infância por terem com referencial pessoas doente no caráter e na personalidade, os quais contribuíram na sua formação e nos desvios de seu comportamento. Mantêm práticas sexuais distorcidas, hábito de mentir, dificuldades em se relacionar com as pessoas, dificuldades em amar e ser amado, vícios, reações extremamente negativas e explosivas, temperamento de difícil convivência, caráter falho, etc. São as enfermidades que muitos tentam esconder ou racionalizar como se fosse algo normal. No entanto, em Jesus encontramos uma análise de nosso comportamento, em que não podemos negar ou racionalizar deixando que o próprio tempo se encarregue de resolver-los como se fosse uma fórmula de correção. Pelo contrário, em Jesus encontramos transformação, mudanças radicais, porque ELE mesmo é quem analisa e faz alterações interiores, ao ponto de vermos que Nele encontramos libertação de prisões e algemas nas nossas emoções. Muitos comportamentos que hoje se desenvolvem em atitudes de qualidade, de bondade, de referencial, são frutos de uma intervenção sobrenatural chamada “Novo nascimento” que só Jesus pode realizar.



Doenças interiores
“ Sabemos muitas coisas sobre o mundo que nos cerca, mas sabemos pouquíssimo sobre nós mesmos, sobre a nossa psique ” Dr. Augusto Cury.
Quanta gente cheia de coisas esquisitas dentro de si. Pessoas que não foram formadas dentro de critérios importantíssimos quando ainda crianças; Foram mal amadas, introjetaram dentro de si sentimentos de rejeição, viveram debaixo de uma análise cheia de críticas dentro de casa, cresceram debaixo de uma tirania disciplinar muito rígida, talvez foram vítimas de abuso sexual pelos seus próprios pais ou parentes, tiveram que desenvolver seu caráter e personalidade em um lar desajustado, ou seja, são situações que fazem as pessoas se sentirem presas a um passado triste e opressor, e que bloqueia todo seu potencial. Tais pessoas gastam grande parte do seu tempo e energia tentando administrar seus traumas interiores, ficando assim sem energia para buscar o crescimento pessoal. E o que carregam no interior de suas emoções, o medo, timidez, insegurança, revolta e etc. Como podemos ver, existem causas que geram efeitos no comportamento, isso não justifica, na vida das pessoas, que suas atitudes e reações devam ser aceitas, pelo contrário, precisam ser entendidas, compreendidas, como também tratadas e transformadas.
Culpas e Ansiedade
“Choramos ao nascer, sem compreender o mundo em que entramos. Morremos em Silêncio, sem entender o mundo que saímos” Dr. Augusto Cury.

Pense em algo destrutivo interiormente. É viver com o sentimento de culpa e cheio de ansiedade. Pessoas que vivem dessa forma estão se auto-destruindo, tirando a possibilidade de reação dentro de si. Carregar tais gigantes é impedir de recomeçamos, o que nos fará ser realizados. Nossa consciência precisa ser restaurada com valores dos quais venham nos confrontar a não vivermos no erro como se tudo fosse relativo. O Apóstolo Paulo nos ensina a renovar nossa mente para que as coisas que afetam nosso comportamento possam ser trabalhadas e não dominadoras de nossas ações. Nossa consciência é pedagógica quando nos ensina valores justos, honestos e dignos para serem vividos e praticados. Nossa consciência também nos serve como tribunal para avaliar e julgar nossas atitudes, ações e pensamentos. Quantos estão debaixo da tirania da culpa, julgando-se ser inadequados, maus e irrecuperáveis para o bem, para viverem de forma adequada e abençoada na sociedade. Jesus ensinou a mulher Adúltera que ela precisava reconhecer e assumir sua responsabilidade em ser uma mulher de respeito e não objeto dos homens. Jesus ensinou a mulher a recompensar a si mesmo, como? Deixando a culpa e abandonando seu pecado. Vivemos no século da ansiedade e de todos os tipos de medo. Medo que tem levado as pessoas a não buscarem a felicidade. Temos medo do que não podemos controlar e do que não conhecemos, isso é reflexo de insegurança. Jesus nos ensinou que a coragem não pode ser definida como falta de medo, pelo contrário, ter coragem significa agir, apesar do medo. Vivemos uma geração controlada pelos estimulantes e tranqüilizantes, mesmo entre os jovem. É grande o número de pessoas que precisam lidar diariamente com seus medos e inseguranças, desde os mais simples e insignificantes até aqueles mais assustadores. O medo da morte, do desemprego, da doença, da perda da família, de ficar sem dinheiro, de ser assaltado, de ser rejeitado, são alguns exemplos de medos que tomam conta da nossa sociedade hoje. Jesus nos diz como tranqüilizante “ Não vos preocupeis com o dia de amanhã, busquem o meu reino e as demais coisas serão acrescentadas”. A Nossa sociedade tem sido alvo de resultados concretos, onde o deus “Mamon” tem conduzido as pessoas não só se endividarem, mas acreditarem que só com dinheiro a segurança em relação à vida será realidade. Todavia, a igreja vem sendo desfiada a crer que, o que vence o mundo não é o dinheiro, mas a vossa fé.

Família desajustada
“Hoje tudo é extremamente rápido, urgente, ansioso, angustiante, porque muitos envelhecem precocemente enquanto dormem” Dr. Augusto Cury.
Parece um termo trágico, mas é a melhor maneira para se definir que existem famílias com seus relacionamentos neuróticos. Os que estão envolvidos estão infelizmente presos em situações próprias que exigem mudanças, pois seus comportamentos têm gerado apenas conflitos e desentendimentos. Há muita tensão, falta de comunicação, falta de amor, falta de perdão, incapacidade para resolverem com humildade e maturidade os conflitos. Precisamos entender que quando uma pessoa tem problemas, toda a família é envolvida emocionalmente, ou seja, cada um da casa, intensamente ou não, terá que ser vítima da situação. Uma casa desajustada é um campo minado que a qualquer momento pode explodir, onde a paz e a segurança já não existem. É necessário que toda a casa seja restaurada, pois para os que fazem parte integrante da família desajustada é mais cômodo e mais fácil deixar tudo do jeito que está, como se o destino fosse viver em clima de guerras e conflitos familiares. A família tem perdido seu lugar de importância e de referencial para a sociedade. Todavia, Isso não diminui, a importância da família como caráter integrador de qualquer pessoa. A família como instituição tem sua responsabilidade e importância de transmitir e ensinar valores, regras, limites, padrões na perspectiva de forma o caráter, onde o senso dá identidade e equilíbrio emocional às pessoas. Mas o que se vê, porém, são pessoas vivendo sob o mesmo teto, sem terem o desejo e a confiança de compartilhar suas vidas e seus sentimentos. Todas essas mazelas, características são expressões do pecado na vida humana.

CAPITULO II
A PROPOSTA DE DEUS: SALVAÇÃO E CURA
“Muitas pessoas têm motivos para sorrir, mas suas preocupações e pensamentos negativos as tornam ansiosas e tristes” Dr. Augusto Cury.
Quando falamos sobre a cura interior, estamos falando de tratarmos nosso mundo emocional; Podemos tomar como base os pensamentos de Larry Crabb, quando faz um comentário extremamente bíblico. Larry Crabb faz suas considerações tratando do pecado como sendo o principal resultado da separação entre o homem e Deus, tornando o homem vulnerável às conseqüências de enfermidades espirituais, físicas e emocionais. Isso mostra como o homem perdeu seu relacionamento com Deus (Dificuldade espiritual), com as pessoas, com a natureza (Dificuldades ecológicas) e o que é pior, consigo mesmo. (Dificuldades Psicológicas). Podemos dizer que os cristãos que vivem na igreja em comunhão, em participação e envolvimento, tiveram resolvido a dificuldade da separação, a de Deus. Porém, se faz necessário resolver as dificuldades de relacionamentos que ao longo do tempo vão se desencadeando pelas suas diferenças de temperamentos. Para compreender este fato, precisamos voltar ao passado e vermos que Adão e Eva sofreram o processo de desintegração, o que desencadeou na civilização humana a separação de Deus, e conflitos de relacionamentos. Adão, até então, vivia em perfeita harmonia com seu Criador, com o outro ser humano, Eva, e consigo mesmo. Podemos dizer que ele gozava de saúde plena, já que havia esta integração completa. Essa completude em relação à sua saúde espiritual, física e psíquica é percebida pela ausência de enfermidades. A primeira situação de enfermidade se dá com a reação do casal quando se escondem com medo. O pecado trouxe conseqüências desastrosas para o ser humano. A desobediência do primeiro homem trouxe como conseqüência, morte espiritual ou separação de Deus, o que também inclui morte física, que por sua vez também está relacionada com enfermidade, dor e perda da vida. A enfermidade tem uma relação direta de causa e efeito com o pecado, o que contribui decisivamente para desequilibrar a saúde do homem. A sedução em que o homem foi levado a buscar era perigosa e drástica, pois a proposta era tornar o homem independente de Deus, a fonte de saúde do homem. O Objetivo da desobediência é alcançado e o ser humano passa a viver um outro estilo de vida, errando continuamente o alvo para o qual foi criado. Como conseqüência, ele se vê agora separado do seu Criador, separado do outro, e em crise consigo mesmo. Agora, viver neste mundo é experimentar diariamente a dor e o peso da enfermidade. O projeto de redenção tem como objetivo definido restituir ao homem seu estado original. O projeto é de total integralidade e inclui salvação, cura para as enfermidades físicas e emocionais e consciência de relação de preservação com a natureza. O conceito de saúde da Organização Mundial de Saúde é: "um estado de completo bem estar físico, mental e social". E não essa a proposta já cumprida e realizada por Deus em benefício do homem e das nações? É interessante quando analisamos alguns termos bíblicos relacionados, em sua raiz, à mesma idéia. "Shalom" expressa, além de ‘paz’, também ‘saúde’, ‘renovação espiritual’, ‘reabilitação social’. Também a palavra "Soteria" – "salvação", no grego, pode indicar ‘totalidade da pessoa’, ou seja, na soteriologia de Deus encontramos a definição de que o evangelho é para todos os homens e para restaurar todo o ser do homem. Na bíblia, ser salvo significa ser transformado, significa ser curado, é uma transformação total. Portanto, salvação e cura são uma e a mesma coisa. A teologia da salvação está certamente ligada à teologia da saúde!
CAPITULO III
A IGREJA E SEUS DRAMAS
“Muitas vezes não gostamos de tocar em nossas feridas, elas não são sanadas, apenas escondidas, precisam ser colocadas diante de nós para serem tratadas” Dr. Augusto Cury.
O ministério da reconciliação e da restauração faz parte da atividade da igreja terapêutica. Isso envolve buscar os cansado, os sobrecarregados e oprimidos. Isso significa ter uma visão de igreja “hospital” são pessoas que carregam distorções de personalidade por causa de uma má formação infantil, hábitos prejudiciais, patologias, padrões de comportamento inadequados, e uma série de fatores que levam os indivíduos a reconhecerem que, embora resgatados por Deus e levados para a igreja terapêutica, ainda precisam de cura. Usando uma expressão teológica: "foram salvos, mas continuam sendo salvos e curados a cada dia". Como a igreja terá que receber essas pessoas? Que ambiente eles precisam encontrar, para serem restaurados e desenvolverem um relacionamento saudável com Deus, consigo mesmo, com o próximo e com a natureza? Isso porque a igreja prega e ensina que seu ambiente é terapêutico, restaurador, saudável, geradora de relacionamentos saudáveis. Porém, se as pessoas chegam com a expectativa de ver e participar de um ambiente de amor, aceitação e cura para seus dramas e encontra outra realidade, isso será contraditório o que de fato não ajudara em nada no estabelecimento de um ambiente propício para levar as pessoas se abrirem para cura de Deus. A igreja precisa firmar e ter uma identidade que corresponda com a realidade do que Deus é em toda a sua essência. A igreja precisa ser um Corpo terapêutico, um ambiente gerador de relacionamentos saudáveis. No seu livro, "Curar também é tarefa da igreja", o argentino Ricardo Zandrino deixa bem claro este chamado à comunidade terapêutica que o próprio Deus fez à igreja. A Prova dessa vocação é o fato da igreja ser batizada com o Espírito Santo de Deus, capacitada para ser canal da graça restauradora e curadora através de seus dons, talentos e serviços. Um dos propósitos principais do Corpo de Cristo é ajudar as pessoas O mundo precisa ver, enxergar a identidade da igreja, não apenas como uma instituição social religiosa, mas como imagem e semelhança de Deus, que tem uma missão em relação ao homem, a sociedade, que precisa ser alcançada pela mensagem salvadora do evangelho e receberem o benefício da graça, da cura e da libertação. A igreja é definida como Povo de Deus (2Co 6:16), como uma comunidade de cuidado mútuo unida por ter uma aliança com Deus, como comunidade do Espírito Santo (At 10:44-47), como uma comunidade redentora e curativa, através da qual o Espírito vivo pode atuar num mundo carente e necessitado. A igreja tem sua identidade como uma comunidade geradora de crescimento de seus membros, proporcionando às pessoas libertação de muitas questões que as impedem de crescer. Ao oferecer um ambiente de comunhão, amor, serviço e crescimento, a igreja estará dando passos no sentido de cumprir sua vocação terapêutica. Nossas necessidades mais profundas só serão supridas na igreja, quando começarmos ter relacionamentos profundos e saudáveis. O senhor da Igreja tem estabelecido princípios de relacionamento mútuos e recíprocos que farão toda diferença quando praticados. Cada um desses princípios torna-se mandamentos, que uma vez entendido e vivenciado gerará cura e libertação e assim as pessoas poderão ter seus relacionamentos desenvolvidos no Corpo de Cristo com o objetivo de gerar, proteger, amparar, consolidar os que estão ao seu lado. A igreja de Cristo é, portanto, lugar das muitas manifestações terapêuticas e libertadoras de Deus em relação ao ser humano. Apesar de suas falhas, a igreja tem se tornado a única opção de relacionamentos terapêuticos dentro de uma sociedade secularizada e insensível para com as necessidades do outro. A sociedade em que a igreja está inserida, sofre de uma grande dificuldade em estabelecer relacionamentos saudáveis e profundos. O que mais preocupa a igreja é a situação da família, que já não tem oferecido, um ambiente de ajuda e alívio, e que as esperanças de muitos vão se canalizando para aquelas igrejas que possuem uma proposta terapêutica, que de alguma forma responda às necessidades mais básicas do ser humano. Quero enfatizar de muitas experiências pessoais que muitas igrejas não têm correspondido com o sentimento de afetividade, um simples toque, um abraço, ou beijo. Temos visto pessoas nas igrejas clamando por isso. Os estudos a respeito da relação membro-igreja têm mostrado que, os membros só permanecem numa determinada igreja local mais pelos relacionamentos e menos pela confissão doutrinária, ainda que esta última tenha a sua importância na vida de qualquer cristão. Isso significa que as igrejas que conseguirem desenvolver um ambiente que seja gerador de relacionamentos saudáveis estarão capacitadas para responder às necessidades e carências emocionais das pessoas. Existem vários centros de reabilitação social, mas não podem se comparar com a igreja porque ela é o centro de vida em abundância, um lugar em que se liberta, sustenta e potencializa vida em toda a sua plenitude. A igreja, na sua função terapêutica, precisa desenvolver várias qualidades básicas, das quais, o próprio Senhor ensinou e praticou.

Igreja é terapêutica porque gera Amor
“Os piores transtornos de nossas vidas não vem de fora para dentro, mas de dentro para fora” Dr. Augusto Cury.

O nosso amor para com Deus resulta em amar os outros, e temos que fazer isso por termos experimentado do Amor de Deus. Deus Ama a cada um de um modo perfeito, sem favoritismo. É certo que amar pessoas é difícil, muitas vezes, vai de encontro com os nossos instintos e valores, isso porque, já sabemos que possivelmente seremos feridos, magoados, traídos e decepcionados. Nossa tendência é cortar a amizade, pois é mais fácil rebaixar os outros do que perdoar e restaurar o relacionamento. A igreja é lugar de amor, de perdão, de restauração de relacionamentos quebrados. A igreja é lugar de fortalecer os sentimentos para suportar qualquer vergonha, qualquer situação que venha macular o relacionamento. Deus é o exemplo, pois ELE nos ama apesar de qualquer traição, negação e pecados cometidos. A igreja que não treina, discipula seus membros a amar e perdoar seu irmão está em desobediência e peca pelo pecado da omissão. A igreja que se recusa a amar e perdoar, seja quem for, tem em seu caráter a mentira, pois que não ama seu irmão é mentiroso. 1 João 4:20. A melhor maneira de experimentar o amor é amar.

Igreja é terapêutica porque gera Aceitação
“Os que se isolam em seu mundo e não aprendem a compartilhar suas emoções, terminam deteriorando sua auto-estima, fazendo seus pequenos problemas obstáculos intransponíveis” Dr. Augusto Cury.
A vontade de Deus é que tenhamos o mesmo sentimento pelo qual ELE mesmo demonstrou quando nos aceitou. O Apóstolo Paulo diz: “Aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou.” Romanos 15:7. Todo mundo tem a necessidade de ser aceito. Jesus foi um exemplo de amor e compaixão, pois sempre aceitou os rejeitados, o pior é que as pessoas viam essa atitude como sendo de um falso profeta, de má reputação. O Reino de Deus está aberto, disponível para todas as pessoas, pois Jesus veio buscar e salvar os perdidos. Isso significa que quando a igreja se mostra interessada em aceitar as pessoas, ela está dizendo e confirmando que é assim que Cristo faz com todas as pessoas que se aproximam DELE, ELE os aceita. A igreja é lugar de restauração, pois o nosso histórico nos revela quem éramos e como fomos restaurados. A Igreja é um lugar que aceita gente: desistente, rejeitada, perdedora, fracassada, ferida, traumatizada, complexada, complicada, pecadora etc. A aceitação em Cristo é incondicional, porém, Deus nos aceita como somos, mas Deus se rejeita em nos deixar como somos, ELE vai nos restaurar. A aceitação é necessidade básica no desenvolvimento da personalidade de qualquer ser humano. Há uma necessidade de toque físico em cada um de nós. Toque que gera aceitação, manifesta carinho e cuidado. É o toque curador do abraço, do aperto de mão, do braço sobre o ombro do irmão. Jesus foi reprovado por várias autoridades religiosas exatamente por ter uma postura que aceitava muitos excluídos e enfermos da sociedade. Almoçava com pecadores, tinha discípulos nada convencionais e conversava com as prostitutas. Tal ação era profundamente libertadora.

Igreja é terapêutica porque gera uma Família Espiritual
“Um coração feliz é resultado inevitável de um coração bem amado” Dr. Augusto Cury.

O Dr. Augusto Cury rejeita a expressão de que fomos adotados como filhos, pois “carrega estigmas e inverdades psicológicas” (Cury: 2006, p.25). Isso porque quando pais e filhos biológicos vivem distantes e desprovidos de afeto e interação na formação da personalidade cria-se um a insuficiência de sentimentos, o que o pai biológico tem sua participação no gerar, mas não em formar na psique sua identidade e imagem de pai. Em Deus, Jesus ensina que quando o chamamos de “aba”, pai, estamos tendo consciência de quem ELE é , pelo seus sentimentos demonstrados. A igreja é uma família espiritual, onde temos Deus como Pai, onde compartilhamos de momentos que nos faz sentir em casa, protegidos, aceitos e reconhecidos como irmãos, que precisam se relacionar em comunhão verdadeira. A igreja, por ser família espiritual, compartilha muitas coisas em comum, mas cada um é único e diferente dos outros. Sem dúvida, por sermos diferentes e vivermos como família, teremos momentos de celebração, de alegrias juntos, mas também teremos dificuldade, conflitos dos quais nos serviram para amadurecer e crescermos juntos. O segredo de uma igreja família é saber resolver seus conflitos. A Igreja é a família de Deus e a essência dessa família é o relacionamento entre irmãos.




Igreja é terapêutica porque gera Amizade
“O importante não é conhecermos as pessoas, e sim, o momento em que elas passam a ser importantes para nós” Dr. Augusto Cury.
A igreja terapêutica geradora de relacionamentos saudáveis busca integrar seus membros na perspectiva de formar amizades. A amizade verdadeira faz da necessidade dos outros uma oportunidade para mostrar seu interesse, sua preocupação, sua participação efetiva no relacionamento. A amizade cria sentimentos de interação, integração, pois a igreja precisa formar dentro do corpo, da comunidade uma amizade do dividir, do se doar e do se dar. O Apóstolo Paulo diz: “Tenham uma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior” Romanos 12:16.
Igreja é terapêutica porque gera hospitalidade
“As pessoas que passam por nós, não vão só e não nos deixam só. Levam um pouco da gente, deixando um pouco de si” Dr. Augusto Cury.
A igreja precisa ensinar que ser hospitaleiro é oferecer seus recursos e criar um lugar que faça os outros se sentirem aceitos, é criar um ambiente em o hospede se sinta em casa. A hospitalidade é justamente oferecer a casa como prova de consideração, é não ter má vontade com as pessoas. Pedro nos exorta dizendo “Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação” 1 Pedro 4: 7 a 9. É na hospitalidade que criamos laços profundos de relacionamento, e quando temos a oportunidade para manter e expressar plena comunhão de Cristo. Abrir nossa casa é sinal de que estamos abertos para manter comunhão, para suprir as necessidades do outrem.
Igreja é terapêutica porque gera Ajuda
“Uma série de pequenas vontades em querer ajudar, faz um grande resultado” Dr. Augusto Cury.
Uma das mais impressionantes expressões de amor e unidade dentro da igreja, foi quando eles resolveram vender suas propriedades particulares para ajudar no sustento de seus irmãos necessitados. A Igreja precisa falar de amor de ajudar aos irmãos, mas se faz necessário demonstrar esse amor na prática. É fácil falar de amor, é preciso traduzir isso em atitudes concretas. Tiago diz: “Se teu irmão estiver necessitado de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se, sem porém lhe dar nada, do que adianta isso?”. A igreja que mantém o socorro para os necessitados estará demonstrando que seu amor é verdadeiro, que sua preocupação é prioridade em fazer seus membros sentirem seguros e protegidos. À medida como os membros ajudam uns aos outros nas mais diversas tarefas, mesmo naquelas pequenas, domésticas, suprimos expectativas daqueles que estão à nossa volta e assim geramos saúde para nós, para o outro. O maior sinal de saúde integral de Jesus foi o fato de ter assumido uma posição de servo, que procurava estar entre as pessoas, aproveitando situações para servir e ministrar graça àqueles que dela necessitavam (Marcos 10:35-45). Lavar os pés dos discípulos é evidência clara de que a cura inicia-se com gestos concretos de serviço.
Igreja é terapêutica porque gera perdão
“O ser humano que erra é mais importante do que os erros que comete” Dr. Augusto Cury.
A prática do perdão traz saúde ao indivíduo culpado, senso de libertação e renovação da própria vida. Livra-nos da culpa que paralisa e impede o crescimento para o qual fomos criados. Uma igreja que pratica o perdão ensina a seus membros sobre a graça de Deus de uma forma mais eficaz. Proporciona ao outro um novo recomeço e a possibilidade Uma das mais impressionantes expressões de amor e unidade. A Falta de perdão traz conseqüências terríveis para o crescimento da igreja, pessoas ficam ressentidas e isoladas, dispostas a não participarem de suas atividades no reino de Deus. Perdoar não é uma opção, mas uma obrigação, uma responsabilidade em cumprir o mandamento de Deus. Quando retemos o perdão para vida de alguém, independente do ato que tenha cometido, estamos bloqueando as bênçãos e o perdão de Deus. A Igreja precisa trazer de volta o ofensor ao caminho da comunhão, da obediência, da restauração. O Apóstolo Paulo enfatiza a possibilidade de resgatar a comunhão com os irmãos quando diz: “Se depender de vós, façam o possível para viver em paz uns com os outros” Romanos 12:18. A força e a maturidade da igreja terapêutica de relacionamentos saudáveis só será realidade na medida em que o perdão e o amor são visivelmente percebidos. Igreja de Jesus é lugar de recomeço, pela força do perdão. Jesus era a expressão maior da graça de Deus e, portanto, do perdão divino. Sua reação para com a mulher pega em adultério (João 8) revela um Deus perdoador que dá a segunda chance concedendo libertação da culpa que aprisiona e impede o crescimento. Quando entendemos o bem que nosso perdão pode gerar, não somente a nós, como também o ofensor, jamais conservará alguém retido, pela nossa falta de perdão. Nosso perdão libera cura de Deus. A prática do perdão na igreja terapêutica é sinal de saúde, pois muitas enfermidades são provenientes da falta de perdão. Portanto, precisamos estabelecer o perdão como uma decisão da vontade de ver a igreja tendo relacionamento saudável. A regra do perdão foi ensinada por Jesus, quando falou sobre perdoar setenta vezes sete. Mt. 18:21,22 Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por desconhecer as implicações do ato de perdoar e ser perdoado é que vemos, a cada dia, lares se desfazendo, filhos abandonando os seus pais, casais se divorciando, irmãos brigando contra irmãos e Igrejas vivendo em tensões e crises de relacionamento, alterando a comunhão da igreja. De fato existe muita falta de perdão. A Bíblia é bem clara ao afirmar que por se multiplicar as iniqüidades o amor de muitos se esfriaria. Em meio a clima como esse, feridas na alma são abertas e parece não ter solução para sua cura. O fato é simples de entender. Existe um fator que trava toda e qualquer possibilidade de comunhão intensa com Deus e com os nossos semelhantes. É a falta de perdão. Não perdoar aquele que nos agride, aquele que tem traído a nossa confiança fará com que os céus se fechem para nós.
Igreja é terapêutica porque gera Comunhão
“Solidariedade só existe quando temos o direito de recomeçar tudo que falharmos e quando damos este mesmo direito às pessoas que nos frustram” Dr. Augusto Cury.
Uma verdadeira comunhão e mutualidade dependem do esforço de cada um. Cada membro da igreja terapêutica de relacionamentos saudáveis precisam buscar se comprometer com as pessoas, gastar tempo com elas, manter um nível de comunicação capaz de se entenderem, aprender a se apreciarem, se honrarem, se elogiarem, serem humildes o suficiente para resolverem qualquer cisma que possa chegar e se ajudarem espiritualmente e materialmente. Na igreja cada membro precisa entender e viver de uma forma que é um dever se preocupar com o seu irmão. È sentir falta quando ele está ausente, é procurara saber como ele vai, é se responsabilizar pela sua vida espiritual e sua felicidade. O Salmista foi muito feliz quando disse: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos” Salmo 133:1. Viver unido em comunhão é a vontade de Deus para a vida de relacionamento entre os irmãos da igreja, família de Deus.


Igreja é terapêutica porque gera Intercessão
A igreja precisa reconhecer e estabelecer a pratica da oração de uns para com os outros, como um mandamento, como prioridade e necessidade básica para a segurança, preservação e crescimento espiritual de sues membros. Agostinho um dia definiu que a oração genuína é uma prova de amor que os cristãos demonstram pelas pessoas que dela necessitam. Tiago definiu essa necessidade quando estabeleceu doutrinariamente a importância da oração na vida da igreja, quando disse; “Orai uns pelos outros, para serdes curados” Tiago 5:16. Muitos estão feridos na igreja de Jesus por não serem alvos do amor pela oração que tanto precisam. Quando nos propomos orar pelos nossos irmãos, nós estamos querendo dizer a Deus, da nossa preocupação pela vida dos nossos queridos irmãos. Precisamos aprender orar pelos outros com o mesmo entusiasmo e fervor que oramos por nós mesmo. Normalmente na igreja sempre pergunto aos meus irmãos, “se fulano para ser curado, ser salvo, ser liberto, dependesse da sua oração o que você faria?”, Então eu percebo que logo a igreja entende que é dever e responsabilidade orar uns pelos outros. Orar por alguém traz saúde a quem quer que seja. Demonstra interesse e valorização, faz-nos aproximar do outro, movidos pela sensibilidade da dor e do sofrimento que alcança pessoas a quem amamos e que estão à nossa volta.

CAPITULO IV
IGREJA NEURÓTICA
“Jesus ensinou que, temos que amar em vez de odiar, de perdoar em vez de condenar, de manter a serenidade em vez de ser controlado pela tensão” Dr. Augusto Cury.
Paradoxalmente, assim como David, teve autoridade e capacidade para manusear a espada do guerreiro filisteu Golias, a igreja é desafiada a saber manusear a espada do Espírito Santo que é a palavra de Deus. Isso porque ninguém pode compreender perfeitamente os problemas da alma, pois só quem é perfeito na alma pode compreender perfeitamente as enfermidades da alma, e essa pessoa é Jesus. Todavia, sua igreja é lugar de se fazer assepsias na alma das pessoas. O processo de vermos pessoas sendo restauradas e curadas de suas feridas na alma, começa pela decisão de serem curadas. O problema de termos muitas igreja enfermas é a falta de consciência de que precisam ser curadas. Não podemos esconder ou camuflar os nossos sentimentos. Precisamos admitir a nossa necessidade, nossas feridas, nossos complexos, nossas dificuldades etc. É tempo de sermos curados, precisamos declarar cura para todas as áreas em que satanás nos quis prender e escravizar. Deus não tem interesse em que mantenhamos alimentados os traumas de nossas almas, ELE deseja que estes traumas sejam, postos para fora, removidos, para que nenhuma doença na alma, continue nos trazendo problemas e sermos problemas para os outros. O tempo não apaga feridas, o que acontece é que envelhecemos juntos com elas, temos que deixar Jesus Cristo, resolver o que não conseguimos resolver, para não sermos problemas para o crescimento da igreja. Uma igreja de gente ferida não poderá experimentar a vida abundante que Jesus oferece, precisamos ser livres do nosso sentimento, para que sejamos bênçãos para os outros, pois só pessoas curadas podem ajudar outros a serem tratados e curados por Jesus na igreja. As igrejas neuróticas precisam ser confrontadas, pois só confrontando os nossos sentimentos é que as máscaras são removidas, foi assim com David que foi confrontado por Nata. Foi assim com Saul que foi confrontado por Samuel e com Pedro que foi confrontado por Jesus. A igreja neurótica precisa buscar algumas afirmações;
Afirmação da Graça
É preciso que haja um relacionamento de amor incondicional, onde não importa o que digam ou façam, pois o amor será sempre a grande base para superar qualquer situação de contenda. Colossenses. 3: 4 a 15. A Afirmação da graça trás o verdadeiro valor e importância das pessoas. Em muitas culturas, os homens são mais honrados que as mulheres, as pessoas ricas mais que as pobres, a igreja, comunidade terapêutica nivela as pessoas na sua importância e valor, pois sua função como corpo de Cristo é indicar uma relação de reciprocidade, mutualidade ao ponto de tornar tudo em comum entre as pessoas. Essa é a proposta, o estilo de vida que a igreja mantém entre seus membros, procurando restaurar o que a igreja primitiva evidenciava em seu tempo, “onde tudo era comum, e as pessoas expressavam o seu mútuo amor e unidade, a fim de preservar um ambiente terapêutico, de amor e unidade.” (Lowel Cailey, “Segredos para derrotar a crise da Comunhão”, SOCEP, p,22)
Honestidade
É preciso que haja honestidade no relacionamento, pois não pode haver engano, mentiras, maledicência. O relacionamento deve ser mantido com sinceridade, falando francamente e diretamente, evitando qualquer ressentimento e raiz de amargura. A comunicação deve ser feita com amor, perdão e verdade. Efe. 4: 25 a 32
Transparência
É preciso que haja transparência no relacionamento, onde devemos ser abertos, contando e expondo tudo que estamos sentindo, pensando de forma a não esconder, omitir e camuflar. É preciso demonstrar uma conduta exemplar. Romanos 7: 15 a 25.

Disponibilidade
É preciso que haja disponibilidade para está sempre pronto para ajudar, socorrer e participar com recursos, tempo, energia das necessidades e problemas das pessoas. Atos 2:47. Se ser disponível é manter comunhão, então devemos compartilhar o que somos e o que temos, com o próximo, então estes imperativos nos darão direção certa e segura sobre o que devemos e o que não devemos fazer.
Prestar Contas de minha vida
É preciso que haja honestidade no relacionamento para se prestar contas de nossas responsabilidades, atividades, compromissos, que venham, mostrar o que estamos fazendo. Não permitir que fatos e coisas fiquem escondidas e ocultas, mas que sejam compartilhadas, para que haja confiança. Mateus 18:12 a 20
Fruto que faz a igreja com relacionamento Saudável
È uma pena que a igreja hoje tem buscado dar mais vazão aos fascínios do Espírito Santo que propriamente com o desenvolvimento constante do fruto que reflete o Caráter de Cristo. O próprio Senhor Jesus Cristo disse que seríamos reconhecidos como seus discípulos, não pelos dons espirituais mais pelo fruto. João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos; se tiverdes amor uns os outros.”. Como todo fruto exige está ligado em uma árvore, o Apostolo João se preocupou em deixar isso também registrado, para que a igreja procurasse obedecer a Cristo que advertiu; “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; João 15:5. O fruto torna evidente a autentico no crescimento cristão, quando refletimos em nossos relacionamentos a presença de Deus em nossas vidas. O Apostolo Paulo identifica e trás as características do fruto que precisa ser colhido na igreja que propõe SER de fato uma comunidade Terapêutica de relacionamentos saudáveis. Vejamos então, que fruto o Espírito Santo quer gerar naqueles que estão ligados na videira verdadeira; “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” Gálatas 5:22 e 23.
Amor
O mundo não sabe o que é amar, muito menos o que significa o Amor que é desenvolvido e vivido na igreja. Para se conhecer a essência do amor é preciso conhecer Deus, pois Deus é amor. Quando começamos a ter esse conhecimento, começamos a enxergar a grandeza, a amplitude do que é e representa esse amor na vida da igreja. Paulo mostra que esse amor é o poder que nos leva a responder às necessidades e carências do próximo, sem esperar recompensa. Esse poder é refletido na maneira como nos movemos em direção as pessoas na perspectiva de ajuda-las a serem felizes. A Igreja precisa entender que para amar as pessoas é preciso se condicionar a sofrer por elas e com elas. O amor disse Paulo é sofredor. “O Amor derramado na igreja é o poder incomum para ser usado em sofrimento comum nas pessoas”. ( Lewis B. Smedes, O Amor Dentro dos limites, p,38). Muitas vezes reagimos aos limites, ações, necessidades, carências do próximo, com incompreensões e omissões, e esquecemos de que precisamos colocar em pratica o Amor que já foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo para sabermos conquistar e nos relacionar com todas as pessoas. Suportar sofrer por amor aos outros é uma decisão que trará resultados benéficos ao que será alvo desse amor como para quem está determinado em amar, mesmo que tenha que sofrer. O problema que hoje enfrentamos em relação as pessoas que muitas vezes precisam ser amadas, é que a igreja não está preparada para amar com persistência, porque sabemos que o amor de Deus nos dar forças para suportar toda e qualquer situação. Martin Luther King Júnior desafiou o seu povo a sofrer com persistência a luta pela justiça e igualdade entre pretos e brancos nos USA. Porém. Martin Luther King, desafiou sofrer e não a aceitar a injustiça. A igreja precisa discernir quem está por trás das pessoas que amamos e que eventualmente estão agindo não para o bem da unidade, da comunhão da comunidade, lembrando que a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra as hostes das trevas. Precisamos conquistar nossos irmãos, as pessoas, mesmo que tenhamos que sofrer. O Amor é o oposto do orgulho, da arrogância, pois quem não tem o amor de Deus não será capaz de entender porque somos capazes de suportar os outros na tentativa de conquistá-los para Deus e para nossos relacionamentos.
Alegria
A alegria que o Espírito Produz na igreja é totalmente diferente da alegria criada pelo homem no mundo. A igreja precisa entender que o clima desenvolvido entre as pessoas que tem o amor de Deus é marcado pelo sinal da alegria. A alegria que temos no Senhor é a nossa força para superar qualquer adversidade que venhamos passar, pois temos certeza que ao nosso lado está AQUELE, que é capaz de suprir as necessidades, como também nos ensinar que através delas podemos aprender lições importantíssimas para a nossa vida sem perder a alegria. A comunhão é resultado da alegria que está no interior de cada membro da igreja, que quer fazer dessa alegria uma maneira de gerar contatos, compartilhar momentos de sociabilidade e principalmente fazer as pessoas felizes. A Alegria descreve o privilégio de regozijar em Cristo, apreciando as maravilhosas bênçãos de nossa relação com ele. Esta alegria não é dependente de nossas circunstâncias físicas. Dinheiro não compra esta alegria. Um dos livros do Novo Testamento que fala mais claramente sobre alegria foi escrito por um homem que sofreu muito. Enquanto ele estava na prisão, onde às vezes lhe faltava o essencial, Paulo escreveu a seus irmãos em Filipos: "alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos" (Filipenses 4:4; veja também 3:1; 1 Tessalonicenses 5:16). Muitas pessoas pensam que tal felicidade depende das circunstâncias. Até mesmo muitas igrejas falam tanto de saúde física e bênçãos materiais que dão a impressão de que essas coisas são necessárias à felicidade. A prosperidade física é nada mais do que um substituto barato e temporário para a alegria real que encontramos em Cristo. Os verdadeiros cristãos não consideram cada provação e dificuldade como um sinal de infidelidade ao Senhor, mas percebem que tais provações são ocasiões para alegria e oportunidades para crescimento espiritual (Tiago 1:2-4). Nossa alegria vem de Cristo, que é totalmente suficiente, não da temporária prosperidade material. “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz, e alegria no Espírito Santo" (Romanos 14:17). A alegria é a reação do amor às misericórdias, bênçãos e benefícios de Deus. Não depende das circunstâncias, confia em Deus mesmo nas circunstâncias mais penosas. Quando o Espírito nos enche, a alegria do Senhor transborda em nós, pois "na tua presença há plenitude de alegria" (Salmos 16:11).

Paz
Paz é a sensação de bem-estar e tranqüilidade que resulta de nossa amizade com Deus. Numa de suas horas mais difíceis, Jesus falou com seus apóstolos a respeito de sua partida. Ele tinha que ir embora, para completar sua missão. Mas o próprio pensamento desta partida afligia profundamente os apóstolos. Nesse contexto, ele lhes deu esta segurança: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (João 14:27). Jesus não está fisicamente presente neste mundo, mas nos deixou sua paz. Essa paz precisa ser erguida e colocada entre nossos relacionamentos, pois Paulo diz se depender de nós tenhamos paz uns com os outro. A Igreja é patrocinadora de Paz, de segurança, de unidade, de restauração, de reconciliação entre as pessoas. A paz é mais profunda e constante que a alegria. Jesus disse: (João 14:27). O fruto do Espírito, a paz, é uma característica interior que se manifesta em relação pacífica com os outros. Significa libertar-se de um espírito agressivo, contencioso ou partidário. Ela busca viver em harmonia para com todos
Longanimidade
Longanimidade é a capacidade de pensar antes de agir. Deste modo, demonstramos paciência e perseverança. Por causa da sua longanimidade, Deus tem dado tempo suficiente ao homem para se arrepender de seus pecados (2 Pedro 3:9,15). Ele não quer condenar ninguém, então procura a reconciliação com cada pecador. Paulo nos diz que a mesma atitude deveria governar nossas relações com nossos irmãos (Efésios 4:2). Em vez de escapar com raiva ou agir despeitadamente para ferir aquele que nos feriu, deveríamos pacientemente mostrar nosso amor e procurar reconciliar com essa pessoa. Tal atitude melhorará nossas relações em todos os aspectos. Precisamos sonhar, imaginar como poderiam as igrejas e famílias serem mais fortes e mais felizes se cada membro praticasse a longanimidade verdadeiramente, seria uma benção. Longanimidade não é uma característica predominante do espírito humano. A maioria de nós carece desta graciosa virtude. Ela é, porém, um traço muito especial do caráter de nosso Senhor, e precisamos nos aproximar cada vez mais DELE, para que esta graça esteja em nós. Como o cristão precisa da ajuda do Espírito Santo nesta área de semelhança com Cristo! (Tiago 1:4). O Senhor é paciente conosco para que sejamos pacientes com os outros. (II Pedro 3:9, Salmos 86:15).

Benignidade
Benignidade é a bondade de Deus, que é melhor ilustrada por suas ações para nos salvar quando estávamos profundamente enterrados no pecado. Paulo mostra este ponto em Tito 3:3-7. Deus nos viu em pecado, como escravos de todo tipo de desejo ruim e totalmente incapazes de nos salvarmos. Por causa de sua benignidade e amor, ele nos abençoou ricamente através de seu Filho e do Espírito Santo e resgatou-nos do pecado. Agora, em vez de sermos escravos, somos herdeiros, com uma esperança de vida eterna! É assim que Deus mostra benignidade. Temos que imitar tal bondade, mesmo para com nossos inimigos. O Filosofo Nietzche tentando refutar o Cristianismo, dizia que o encorajamento à Benignidade conduzia o povo a ser fraco. Porém o que é a benignidade? É temos amor em pratica capaz de suportar, ajudar o próximo mesmo que não tenha nada para nos oferecer em troca. Benignidade é delicadeza, é quando somos amáveis com os outros, tratando com delicadeza. Por mais firme que alguém deva tornar-se na reprovação, jamais terá de tornar-se maldoso. I Cor.13:4

Bondade
Bondade é semelhante a benignidade. Esta palavra ressalta a generosidade em dar mais do que alguém merece. É a palavra que Jesus usou para descrever o homem que pagou ao seu empregado mais do que seu trabalho realmente valia (Mateus 20:15). Os cristãos não devem ser pessoas avarentas, tão preocupadas com o que é "certo" que perdem a capacidade de ser generosas e dar mais do que uma pessoa realmente merece. Deus é generoso para conosco. Podemos ser generosos para com outros. Ter e fazer atos de bondade é mostrar a outros, o que Deus tem feito, é demonstrar gratidão a Deus pelos atos de Deus em nossa vida. É Bondade é o amor em ação. É amor beneficiando a outros. Quando o Espírito Santo invade o ser, existe um fluxo de bondade em direção a todos os homens.



Fidelidade
Fidelidade é a lealdade que mantém sua palavra, cumpre suas promessas e não trai os outros. Fidelidade de caráter e conduta produzida pela fé. Fé nas pessoas, quando não somos desconfiados e nem infiéis.Quando estamos dispostos a cumpre os compromissos assumidos com os outros, fazendo com que esta aliança gere confiança, respeito e companheirismo.
Mansidão
Mansidão é algumas vezes confundida com fraqueza e timidez, mas esta qualidade nunca é fraca. Mansidão, ou brandura, é a força sendo dominada. Moisés e Jesus eram mansos, mas mostravam força para enfrentar as autoridades poderosas de seu tempo e condenar claramente seus pecados. O cristão tem que mostrar sua sabedoria com mansidão (Tiago 3:13). Esta é a atitude da submissão humilde, dominada, com a qual temos que estudar a Bíblia (Tiago 1:21). É a atitude que os seguidores de Cristo têm que mostrar quando resgatam um irmão que recaiu no pecado (Gálatas 6:1; 2 Timóteo 2:25). Mansidão é lentidão em irar-se e ficar ofendido. Os mansos não são violentos, ruidosos ou agressivos. Eles não brigam, não discutem, nem contendem. Mateus 5:5
Domino Próprio
Domínio próprio é a capacidade de governar nossos próprios desejos. Diferente da pessoa que anda na carne, como um escravo de paixões pecaminosas, o servo do Senhor deve mostrar o domínio próprio (2 Pedro 1:6). Esta característica nos capacita a negar nossos desejos carnais. A pessoa que aprende a se dominar é capaz de vencer os vícios e maus hábitos que governam as vidas de muitas pessoas que continuam a andar na carne. Como a capacidade para dominar as reações que consequentemente podem retratar em desunião, separação em relação às pessoas. Domínio Próprio é o autocontrole, o verdadeiro amor a si mesmo. Significa autocontrole completo, sobre a ira, paixão carnal, apetite, desejo de prazeres mundanos e egoísmo.

Ao resumir o tema do fruto do Espírito, é enfatizado que essas características não são impostas ao cristão externamente, mas resultam da vida de Cristo em seu interior. Elas descrevem o caráter de Jesus Cristo na vida do crente.O AMOR e oito características deste fruto. Para D.L.Moody: “"Amor, "Mas o fruto do Espírito é o amor..." A alegria é o amor exultando. A paz é o amor em repouso. A longanimidade é o amor que não se cansa. A benignidade é o amor que suporta. A bondade é o amor em ação. A fé é o amor no campo de batalha. A mansidão é o amor sob disciplina. O domínio próprio é o amor sendo treinado. Comenta-se que a palavra amor, hoje está muito desgastada. O que está desgastado ao nosso ver, não é nem a palavra e muito menos o amor em si, que não acabou e jamais acabará. O que realmente a nosso ver está completamente desgastado é o cuidado que se tem com o amor. conhecer a própria historia pessoal, estamos afirmando desde o inicio, é o caminho para a cura. Entre, inúmeros degraus deste caminho o mais importante é o amor. Com o amor tudo se torna possível, porque o amor faz o individuo acreditar, que estar-aqui não é uma agressão ao seu desejo, mas é o encontro com o próprio desejo. O Fruto do Espírito é a transformação espiritual do caráter cristão que é evidenciada pelo fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gál. 5:22 e 23). Essas qualidades de caráter, ou comportamentais, são combinadas com as competências ou dons escolhidos e distribuídos pelo Espírito, os quais provêem os meios pelos quais à pessoa, transformada contribui para a missão da Igreja e o funcionamento total e harmonioso do corpo. A saúde relacional do corpo é mantida através da consistente demonstração dessas qualidades. Todos os frutos são relacionais em sua natureza e brotam de um coração transformado. Um comportamento amoroso, mesmo sob as circunstâncias mais adversas, identificará o caráter transformado do cristão o que fará a igreja ser vista pela sociedade realmente como, uma agência transformadora de relacionamentos saudáveis.
O Papel do Pastor na igreja terapêutica
“Nunca esqueça disso: Seus erros não foram cometidos enquanto você navegava na calma das águas da emoção, mas enquanto atravessava os vales da ansiedade” Dr. Augusto Cury.
Nesse projeto de vermos uma igreja corpo de Cristo, comunidade geradora de relacionamentos saudáveis o papel do pastor nessa construção é de fundamental importância. O pastor constitui uma peça de destaque e influência, isso porque, ele influencia e molda opiniões, o pastor é um formador de opiniões. De modo que o pastor participa, ativamente e diretamente da vida das pessoas, intervindo, aconselhando, formando opiniões, etc. O pastor exerce o poder da influência na vida da igreja. A igreja será reflexo do estilo de vida e ministério que o pastor vive. Isso significa que a responsabilidade de trabalhar a vida da igreja e de levá-la a desenvolver relacionamentos saudáveis, curadores, e gerar ambiente de solidariedade na igreja é também do pastor. O pastor é aquele que cura, cuida das feridas, gerando saúde física, emocional e espiritual. O pastor é aquele que ajudar alguém a suportar uma situação aparentemente impossível de ser transformada, dando consolo e encorajamento. O pastor é aquele que orienta que dar conselho, que ajudar as pessoas a aprenderem por si mesmas. O pastor é aquele que reconcilia o ser humano com Deus, com o outro e consigo mesmo, seja através do perdão, da disciplina. O pastor é aquele que tem objetivo de capacitar as pessoas a desenvolver as potencialidades que lhes foram dadas por Deus. O trabalho pastoral na transformação de uma igreja em comunidade terapêutica de relacionamentos saudáveis é importante. Evidentemente, que o pastor é parte de um processo de liderança, mas seu êxito como líder depende da construção de relacionamentos saudáveis. Ignorar essa realidade e assumir controle sem a necessária comunhão e autoridade, resultará em frustração e desvirtuamento do processo de cura e de governo na igreja. A manutenção de relacionamentos é fundamental para a boa liderança pastoral. O foco do pastor está centralizado nos outros, ao invés de em si mesmo. Quão grande é a responsabilidade do pastor quanto ao bem estar e crescimento da igreja. O Pastor Hernandes Dias em uma de suas mensagens disse: “Um pastor adoecido não pode está à frente de uma igreja, sem que primeiro resolva ser tratado para poder tratar os outros, do púlpito e do gabinete”.
CONCLUSÃO
A nossa época é caracterizada por uma influência da psicologia secular na igreja é bom deixarmos claro, que a Psicologia não estar acima dos princípios que a igreja tem para ver saudavelmente, ao contrário do que vemos em 2 Timóteo 3.16-17, a Bíblia já é suficiente para servir de base aos nossos relacionamentos de ajuda. Contamos com o Espírito Santo para produzir as mudanças necessárias nas vidas dos crentes. As pessoas mais experientes e de uma maturidade cristã também podem contribuir no aconselhamento, na exortação, na orientação na igreja para gerar um ambiente de paz de comunhão. Durante gerações, os crentes levaram os seus problemas ao Senhor, em oração. A relação de ajuda profissional tornou-se algo mal visto por alguns líderes da igreja. Precisamos da psicoterapia? Que há então de tão errado em se ter Cristãos formados profissionalmente na Saúde mental e ter a palavra de Deus como seu manual de receita para tratar os membros com mais critério e com detalhes? Não será necessário ter que esperar mudanças e transformações apenas pelas técnicas que a ciência humana pode gerar, pelo contrário, Só Jesus Cristo consegue penetrar em áreas que os psiquiatras e Psicólogos jamais conseguirão atingir. Só Jesus tem a capacidade para perscrutar a natureza intrica de nossas intenções e emoções. O problema é que a igreja como comunidade só consegue observar os comportamentos de seus membros, assim como a psicologia, porém Só o Senhor compreende a profundidade de cada Ser humano. O exame da pessoa em si não é um remédio. É preciso quebrarmos o preconceito contra a importância da Psicologia na vida da igreja. Sabemos que a missão confiada a Igreja de evangelizar e desfazer as obras do diabo, não foi confiada à ciência. Muitos problemas, provavelmente a maior parte daqueles para os quais as pessoas precisam de ajuda, são os causados pelo pecado; lares desfeitos, famílias divididas, conflitos inter-pessoais, preocupações, drogas, álcool etc. Para todos estes problemas, o que é preciso é a voz da igreja. Somente o Salvador pode dizer: ”Os teus pecados te são perdoados, vai em paz.” E gerar no coração a paz que excede todo entendimento. Porém defendo os psicólogos Cristãos que tem feito de sua técnica, profissionalismo uma porta aberta para que o evangelho seja pregado, e colocando o Nome de JESUS, acima de Freud, Jung, Foucault, Fromm e todos os outros. A Bíblia será sempre melhor que qualquer livro que o homem possa vir a escrever e Cristo sempre será MAIOR que qualquer homem que possa existir, porém Jesus nos convida ao alargamento do conhecimento dizendo que ela nos leva á libertação. A ignorância, até mesmo do povo de Deus pode levá-los ao cativeiro. Não poderemos jamais depender da teologia desvinculada á unção, nem da psicologia desvinculada ao Espírito Santo, mas, quanto mais conhecimento de Deus, da Sua Palavra e dos homens tivermos, melhor poderemos servir ao Senhor e aqueles que vão a igreja com sérios problemas emocionais. Então: Quer comamos, quer bebamos, façamos tudo para glória de Deus. O que pretendemos mostrar é que o evangelho integral é aquele que trata da integralidade da vida das pessoas. É aquela mensagem genuína do evangelho que alcança a totalidade do homem: espírito, alma e corpo. A missão da igreja em seu tempo, em sua geração é marcar sua presença é fazer sua história ser repleta de participação e envolvimento nas questões em envolve a felicidade do homem. Numa Igreja Terapêutica as pessoas estão preocupadas em cuidar da vida espiritual, emocional e material uma das outras sem distinção e acepção de pessoais. A igreja que vive na pratica do evangelho integral de Jesus é querer se voltar para as pessoas. As igrejas que mantém o método legalista é muito atraente e facilita um procedimento muito simples; errou, joga-se fora. Na igreja que quer manter o relacionamento saudável faz-se necessário buscar a restauração daquilo que está adoecido. O certo é fazermos a igreja ter consciência de que somos “corpo família” e que devemos externar a nossa satisfação e alegria de estarmos juntos, para desfrutarmos da benção de sermos filhos de Deus. Precisamos refletir a necessidade de sentimos a dor, o sofrimento dos nossos irmãos com consideração, procurando participar de forma que venha demonstrar o amor de Deus. É preciso entender que uma igreja terapêutica cresce com mais força, vitalidade na proporção em que aprendem a se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram isso é prova de unidade. Precisamos aprender a consolidar aqueles que precisam ser acompanhados, trazidos a igreja para serem alvos de amor, perdão, atenção, cuidado, motivação, encorajamento, aceitação etc. Precisamos refletir sobre a vocação terapêutica da igreja, “O que é importante para nós?", "Que tipo de igreja estamos querendo SER?". Precisamos ser uma igreja relacional, cujo ambiente de amor e aceitação possa gerar esperanças e encorajamento no coração daqueles que da igreja se aproximam. Para que isso aconteça à igreja precisa ser uma comunidade mais de relacionamentos e menos de realizações. A IGREJA Corpo de Cristo, comunidade Terapêutica de relacionamentos Saudáveis deveria colocar para seus membros essa realidade; Ficar sem notícias suas é prejudicial a minha saúde, pois, causa: Preocupação e Ansiedade. Estamos conscientes que não existem curas por antecipação. Toda cura se dá num processo. E usamos o termo cura não para significar eliminação dos sintomas e erradicação das causas, até porque estamos mais que convencidos de que em se tratando do afeto e do espiritual só a Igreja para levar os feridos ao divã de Deus e serem tratados de forma que venham ser felizes e fazerem outros felizes. Dar-se conta da sua necessidade já é o seu início. Para que Deus possa agir em trazer sua Saúde para a vida relacional de seus filhos na igreja Cremos, que ao longo dos tempos históricos, desde a origem da vida humana, a busca do ser humana foi sempre a mesma: conhecer-se. Descobrir-se. Entender o seu estar-aqui. A nossa reflexão foi a nossa experiência diária, já há ALGUNS anos, no Acompanhamento Pastoral e vida ministerial. Mesmo tendo a cada dia convicção de que cada ser humano se constitui num verdadeiro Mistério. Somente mergulhando neste mistério, que o ser humano vai se descobrindo como pessoa. Fazer um conhecimento, implica voltar atrás, refletindo sobre a própria existência, desde o ponto em que se encontra na sua experiência humana. A vida humana é um contínuo vir-a-ser, enquanto se está-aqui. O nosso desejo é um estilo de vida não do dever ser, porque isso machuca ainda mais as feridas. A igreja não pode imprimir de uma forma ditatorial suas doutrinas, para exigir que as pessoas sejam o que elas não conseguem ser, porque ainda não estão preparadas para serem o que precisam ser. Jesus disse para a mulher adúltera, “Vai e não peques mais”. A Igreja terapêutica precisa buscar as potencialidades e as possibilidades que permitem os seus membros estarem dispostos a um continuo, vir a ser, e assim perceber o que Jesus fez. Jesus veio dar um verdadeiro sentido à existência das pessoas. A auto-realização se concretiza mediante a um crescimento pessoal cheio de significado e sentido e a igreja é fundamental nesse processo. Há um principio que diz: “enquanto há vida, existe a esperança”. É exatamente isso que possibilita da cura, A esperança da Igreja não utópica é real porque aquele que começou a excelente obra vai concluí-la.

Pr.Israel Jordão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- ALLEN, E. A. Saúde integral na igreja local. Curitiba. Ed. Descoberta, 1998.
2- AGUIAR, MARCELO. Cura pela Palavra. Belo Horizonte. Ed. Betânia, 1998.
3- BOFF, Leonardo. O despertar da águia – o diabólico e o simbólico na construção da realidade. 15.ª Ed. Vozes, Petrópolis, 2001.
5- BAILEY, LOWELL. 25 Segredos para derrotar a Crise da Comunhão. São Paulo, Ed. SOCEP Ltda. 2006
6- CLINEBELL, H. J. Aconselhamento pastoral. São Paulo, Ed. Paulinas e Ed. Sinodal, 1987
7- COLLINS, G. R. Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. São Paulo, Ed. Vida Nova, 2ed, 1990
8- CURY, AUGUSTO. Os Segredos do Pai-Nosso. São Paulo, GTM Editores Ltda., 2006
9- MACEDO, EDIR. O Espírito Santo. Rio de Janeiro-RJ.UNIPRO Editora , 2007
10- JOHANN, JORGE RENATO. Modificação do Comportamento. São Paulo, Ed. Paulinas, 1985
11- LIMA, JOSADAK. Parceria, Valorizando Pessoas. Curitiba-Paraná, SANTOS Editora. 2006
12- LINDSAY, GORDON. Unidade a força da Igreja. Belo Horizonte – MG. Ed. Atos LTDA, 1996
13- MILHOMENS, VALNICE. Personalidades Restauradas. São Paulo, Editora Palavra da Fé produções.1992
14- RAMOS, ARIOVALDO. Identificando-se com o próximo. São Paulo, Ed. SEPAL, 2002
15- THOMPSON, BRUCE. Paredes do meu Coração. Belo Horizonte. Ed. Betânia, 1994
16- SOUZA, JADAI S. Igreja: Comunidade Terapêutica. São Paulo, Horizonal Editora e Consultoria Ltda. 2003
17- MACMAHON, SUSANNA. O Terapeuta de Bolso. São Paulo, Editora Gente. 2005
18- VANIER, J. Comunidade, lugar do perdão e da festa. São Paulo, Paulinas, ed., 1985
19- ZANDRINO, R.Curar também é tarefa da igreja, São Paulo, CPPC, 1986


BIBLIOGRAFIA
1. ALVAREZ, Ramiro J. Distúrbios psicológicos quotidianos. Paulinas, São Paulo, 2001. 224 pág.

2. BOFF, Leonardo. O despertar da águia – o diabólico e o simbólico na construção da realidade. 15.ª Ed. Vozes, Petrópolis, 2001. 176 pág.

3. . A águia e a galinha – uma metáfora da condição humana. 39 ª Ed. – Vozes, Petrópolis, 2002. 206 pág.

4. . Tempo de transcendência – o ser humano como um projecto infinito. 3.ª Ed. – Sextante, Rio de Janeiro, 2000. 96 pág.

5. . Saber cuidar – Ética do humano – compaixão pela terra. 7.ª Ed. – Vozes, Petrópolis, 2001. 200 pág.

6. BOHOSLAVSKY, Rodolfo. Orientação vocacional – a estratégia clínica. 5.ª Ed. - Martins Fontes, São Paulo, 1982. 222 pág.

7. BUBER, Martin. Eu e Tu. São Paulo, Cortez e Moraes, 1977.

8. CANOVA, Francesco. Autocontrole e liberdade. 3.ª Ed. Paulinas, São Paulo, 1995. 80 pág.

9. CASTELLO DE ALMEIDA, Wilson. Psicoterapia aberta FORMAS DO ENCONTRO, Agora – São Paulo. 120 pág.

10. CECINI. A. A história pessoal, morada do mistério. 2.ª Ed., Paulinas, São Paulo, 2001. 96 pág.

11. CENCINI, A., MANENTI, A. Psicologia e Formação – estruturas e dinamismos. 2.ª Ed., Paulinas, São Paulo, 1988. 346 pág.

12. CONCILIO VATICANO II – Gaudium et Spes.

13. DA SILVA, Silvio . Apontamento de Psicologia Pedagógica – INE. Uije, 2001. 50 pág.

14. . As fracturas de L.Q. Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 1996. 120 pág.

15. . Educação é Revolução. FIFASUL, Fátima do Sul, 1993. 50 pág.

16. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. Marron Books, São Paulo, 1983. 732 pág.

17. DI BIASE, Francisco. O homem holísticos. Vozes, Petrópolis, 1995. 204 pág.

18. DROZ, Geneviève. Os mitos platónicos. Europa-América, Portugal, 1992. 196 pág.

19. ECONOMI, Claudio. La pedagogia della speranza. EMI, Bologna, 2002. 125 pág.
20. ENCICLOPÉDIA MICROSOFT® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. CD ROOM.

21. FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada. 2.ª Ed. – Artes Médicas, Porto Alegre, 1991. 261 pág.

22. FRANKL, Viktor E. Homo Patiens – soffrire com dignità. 2.ª Ed. Queriniana, 1998. 136 pág.

23. . Senso e valori per l’esistenza – la risposta della Logoterapia. 2.ª Ed., Città Nuova, Roma, 1998. 171 pág.

24. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 34.ª Ed. Paz e Terra. São Paulo, 2003. 184 pág.

25. GADILI, Mario. São João Calábria. Paulinas, São Paulo, 2001. 583 pág.

26. GIKOVATE, Flávio. Ser livre. 9.ª Ed. MG editores associados, São Paulo, 1983. 198 pág.

27. GIOVETTI, Paola. Viktor Frankl – vita e opera del fondatore della Logoterapia. Edizione Meditarranee, Roma, 2001. 134 pág.

28. GIUSTINIANI, P. O homem: fascínio e desafio. Paulistas, Lisboa, 1993. 102 pág.

29. HERRERO, Joaquín campos. Encontrar-se consigo mesmo. 2.ª Ed. – Paulinas, São Paulo, 1999. 161 pág.

30. HOLLIS, James. Os pantanais da alma. Paulus, São Paulo, 1999. 208 pág.

31. HORNEY, Karen. Neurose e desenvolvimento humano. 2.º Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1974. 426 pág.

32. IMODA, Franco. PSICOLOGIA E MISTÉRIO – o desenvolvimento humano. Paulinas, São Paulo, 1996. 470 pág.

33. KIERKEGAARD, Soren. O desespero humano. Martin Claret, São Paulo, 2002.

34. LAING, R. D. O eu dividido – estudo essencial da sanidade e da loucura. 6.ª Ed. Vozes, Petrópolis, 1991. 231 pág.

35. . O eu e os outros. 7.ª Ed. – Vozes, Petrópolis, 1989. 174 pág.


36. LINGIARDI, Vittorio. La personalità e i suoi disturbi. Il Saggiatore, Milano, 2001. 285 pág.

37. MAY, Rollo. A arte do aconselhamento psicológico. 9.ª, Vozes, Petrópolis, 1996. 198 pág.

38. . Construindo a relação de ajuda – guia do treinador. Crescer, Belo Horizonte, 1993. 133 pág.

39. MONBOURQUETTE, Jean. I lati nascosti della personalità – come riconoscerli e accerttali. Paoline, Milano, 2001. 222 pág.

40. MONDIM , Battista. Curso de Filosofia. Vol. 3, Paulus, São Paulo, 1983. 293 pág.

41. . Phisolophical Antropology. Man: na impossible project? Theological Publications in India, Bangalore, 1998. 300 pág.

42. NOUWEN, Henri J. M. O curador ferido. Paulinas, São Paulo, 200. 133 pág.

43. PINEL, Hiran. O que é aconselhamento psicológico e Psicopedagógico. BOU, Vitória, 2003. 75 pág.

44. POWELL, John. Ele me tocou. Paulinas, São Paulo. 40 pág.

45. . O segredo do amor eterno. 2.ª Ed. Paulinas, Lisboa, 1995. 200 pág.

46. . Por que tenho medo de dizer quem eu sou? 3.ª Ed. - Paulinas, Lisboa, 1999. 168 pág.

47. . Felicidade um trabalho interior. 2.ª Ed. – Paulinas, Lisboa, 1997. 221 pág.

48. RAVAGLIOLI, Alessandro M. Psicologia. Paulinas, São Paulo, 1998. 317 pág.

49. RULLA, L. M, Antropologia da Vocação Cristã. Paulinas, São Paulo, 1987. 566 pág.

50. . Psicologia do Profundo e Vocação - A pessoa. 2.ª Ed. Paulinas, São Paulo, 1986. 319 pág.

51. SPOERRI, T. H. Manual de Psiquiatria – fundamentos da clínica psiquiatra. 8.ª Ed. – Atheneu, Rio de Janeiro, 1988. 314 pág.

52. STEWART, Ian e JOINES, Vann. L’analise transazionale – guida alla pscoligia dei rapporti umani. 5.ª Ed. Garzanti, Milano, 2000. 443 pág.

53. TREVISOL, Jorge. Amor, Mística e Angústia. Paulinas, São Paulo, 2000. 264 pág.

54. WEILL, Perre e TOMPAKOW, Roland. O corpo fala. 55.ª Ed., Vozes, Petrópolis, 2002 288 pág.

55. WEISS, Maria Lucua L. Psicopedagogia Clínica – uma visão diagnóstica. 2.ª Ed. Revisada – Artes Médicas, Porto Alegre, 1994. 176 pág.

|
This entry was posted on 06:22 and is filed under . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

1 comentários:

On 22:47 , Anônimo disse...

Slotz casino site - Lucky Club Live
› casino › casino Get lucky club live casino website. This website belongs to the group and includes all of luckyclub.live your favourite online casino games. Sign up at Lucky Club and start your gambling