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TROCAS DE VALORES, GERAÇÃO SEM VALOR
A Justiça de Pernambuco surpreendeu a sociedade pernambucana, quando autorizou em forma de lei a Marcha pela Maconha. O argumento levantado pelos organizadores da "Vergonha Social" alegam que à prática de fumar o cigarro de maconha é para o bem e não para o mau, até porque, diz os organizadores todos tem o direito a liberdade de escolha. Todavia, Não se desconhece o direito constitucional à liberdade de expressão, de reunião, que tem como pedagogia ensinar a sociedade que proibir o uso é gerar violência, tráfego e discriminação entre o usuário e o traficante. A Marcha da Vergonha Social faz parte de uma manifestação que aconteceu em várias cidades brasileiras e no mundo, com o objetivo de levantar o debate por mudanças na lei de drogas e pela regulamentação do plantio, comércio e uso da maconha. O que nos impressiona é vermos políticos, artistas, magistrados, professores e outros, defendendo explicitamente a legalização do plantio, da comercialização e consumo da Maconha. O que esperar das instituições governamentais diante tanto interesses em detrimento do poder e das eleições que a cada período se faz necessário conquistar os votos, mesmo que se tenha que aceitar e concordar com as práticas, mas ofensivas e destrutivas para sustentabilidade da família e da sociedade. O que nos deixa estarrecidos é a cara de pau dos organizadores em dizer que será uma manifestação pacífica, e esquece que só o fato da apologia a liberação da maconha é uma violência psicológica, isso porque quem sabe o que essa desgraça é capaz de fazer já se sente violentado. Porque quem autoriza em forma de lei e os que estão na organização da marcha da vergonha social, não convida os pais dos viciados a relatarem o que tem sido de fato o vício da maconha? Porque não chamar os que começaram apenas com um cigarro da maconha e que terminaram na dependência de outras drogas a narrarem seus dramas ao vício? Porque não fazer um levantamento dos que estão envolvidos com violência, assaltos, roubos, etc e que terminam nas prisões e nas que são chamadas "sócioeducativos" para contar suas histórias e porque se envolveram no mundo das drogas? Os valores vêm sendo trocados e isso tem contribuído para formar uma geração sem valores. Estamos agora sendo rotulados e estigmatizados de caretas, quadrados por não compactuarmos dessa vergonha social, graças a Deus mesmo sendo seduzido, foi livre para dizer não! Ao consumo da maconha. Essa campanha é altamente nociva. Repito a maconha causa dependência e acaba trazendo prejuízos a vida do viciado e de seus familiares. Os apologistas bagalafumengas dessa droga querem se utilizar da pesquisa que a maconha vem sendo objeto de estudos, onde os cientistas buscam extrair uma substância chamada THC, que é tido como um principio ativo da droga. Todavia, esses bagalafumengas, estão se aproveitando para legalizar a liberação do cigarro de papelotes para viciar adolescentes e jovens como se fosse beneficiar. É comprovada e já comercializada comprimida a base do THC para tratamento de Quimioterapia nos pacientes portadores de Câncer, como também já ministrados para portadores de AIDS, porém quanto aos resultados só a classe cientifica e médica é quem de direito podem nos dar maiores informações. Portanto, querer se aproveitar desse lado benéfico científico para institucionalizar a erva para plantio, comercialização e consumo, é subestimar a capacidade da sociedade que quer com lutas de idéias, provas científicas, testemunhos de famílias destruídas, estatísticas de violências, defender os valores e assim não corromper os seus bons costumes. Precisamos como igreja intensificar a MARCHA PRÀ JESUS, porque só assim teremos os valores certos para uma sociedade justa e livre.





Pr.Israel Jordão, Bacharel em Teológia e Estudante de Pós-Graduação em Teologia Pastoral pelo CET (Centro de Ensino Teológico)