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“Os Apóstolos” do livro: O mundo do Novo Testamento.

“Os Apóstolos”

Na escolha de doze homens para a formação de sua equipe, Jesus utiliza métodos e modos seletivos que não seriam comum a líderes e mestres de sua época, isso porque a maioria de seus discípulos tem sua formação e profissão um tanto quanto distante das qualidades que possivelmente se requisitaria para realizar um projeto de tal Magnitude. Jesus iria começar o grande movimento que se espalharia por todo mundo, não podia continuar pregando sozinho. Necessitava, então, preparar homens que continuassem a anunciar o reino de Deus. Não buscou sábios e entendidos, inchados pela cultura humana ou auto-suficientes pelos recursos da terra. Não chamou ociosos, chamou homens que tinham um duro trabalho na pescaria. Jesus, como Mestre de excelência, usou uma analogia para que eles bem entendessem, “Pescadores de Homens”. Se a cultura, a posição e os negócios dessa vida perturbam essa missão, essa pescaria, então o ministério não está dentro dos propósitos de Deus. Jesus seleciona seus discípulos onde na sua maioria pertenciam a uma região não muito desejada pelos judeus refinados e usa apenas um critério, a oração. Lucas 6: 12 e 13. A tarefa de fazê-los ser, no reino, “Pescadores de Homens” não seria fácil, mas Jesus estava disposto a gastar tempo em ensinar e consolidar esses homens. Transformá-los em discípulos corajosos a proclamar a mensagem de salvação às nações mesmo que lhes custassem a vida. Não podemos deixar de citar a vida de um homem que apesar de não pertencer ao grupo Apostólico, foi decisivo em apontar, a dois de seus discípulos, o “O Cordeiro de Deus” João 1:36. Seu nome era João, que veio ao mundo para viver em torno de um homem e preparar seu caminho. Os discípulos de João tinham interesse em saber sobre a vida e a vinda do Messias, isso levou a André buscar Jesus, a começar a ter uma experiência e tirar suas dúvidas ao ponto de Chamar Jesus de Rabi, João 1: 38 a 40. André, pela sua atitude, mostrou que ser alguém determinado em falar em anunciar Jesus, primeiro a seu irmão Simão, João 1:41; depois, com Felipe, anunciou aos gregos, João 12: 20 a 22. André, pela tradição, morreu crucificado numa cruz em forma de X. Seu irmão Simão passou por um por tratamento ao ponto de Jesus mudar seu nome para Pedro, pois Simão trazia um caráter inconstante, impetuoso, decidido, mas sem pensar nas conseqüências. Porém esse discípulo, foi quem teologicamente trouxe a interpretação de quem Jesus era em toda a sua essência, em toda a sua plenitude. Quando os discípulos foram argumentados por Jesus “..mas vós, quem dizeis que eu sou?” Foi Pedro quem disse: “Tu és o Cristo, o filho do Deus Vivo” Mateus 16:15 e 16. Pedro sempre confiou em si, talvez pelo seu temperamento e por ser o mais velho da equipe, foi advertido por Jesus que satanás estava peneirando os doze; Pedro não vigiou as palavras de Jesus e logo, como sempre, falou que Jamais se escandalizaria e se afastaria de Jesus, era próximo aos dias da crucificação de Jesus. Porém, Jesus lhe advertiu dizendo “ antes que o galo cante, tu vais me negar por três vezes” Marcos registra isso, 14:29 e 14:71. Era esse temperamento imprevisível que muitas vezes deixou Pedro em dificuldades. Pedro, porém, foi perdoado por Jesus em momento muito especial, tornando-se uma coluna na igreja primitiva. Seu ministério foi tremendo. Sentiu a grandeza do perdão e passou a não ter medo, enfrentou situações de prisão, perseguição e não mais negou ao seu Senhor e Salvador Jesus Cristo. A tradição nos diz que Pedro morreu crucificado de cabeça para baixo, provavelmente em Roma. Entre os apóstolos estão Bartolomeu e Tiago, filho de Alfeu. Bartolomeu, que possivelmente seja o sobrenome de Natanael, que Jesus faz um elogio quando diz: “Eis aí um israelita em quem não há dolo” A tradição diz que Bartolomeu foi missionário na Índia e morreu ou decapitado ou crucificado, porém fiel. Tiago, o filho de Alfeu, possivelmente irmão de Mateus, Marcos 2:14, e tinha uma certa semelhança com Jesus, daí porque foi preciso Judas identificar com um beijo na noite em que prenderam a Jesus. Havia também dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que foram chamados por Jesus, na praia da Galiléia, quando estes estavam consertando as redes. Marcos 1:19. Tiago e João mantinha um bom relacionamento como irmãos, pois sempre estavam Juntos, desde o dia do chamado de Jesus quando os dois tomaram a decisão, na Transfiguração e em outras ocasiões. Marcos 9:2 a 13. Jesus os chamou de “Filhos do Trovão” imaginem como não eram impulsivos. Os dois até queria sentar um à direita e outro à esquerda de Jesus. O Tiago foi o primeiro dos apóstolos a sofrer a morte pela espada a mando de Herodes (Atos 12:2). João foi quem ganhou para Pedro na corrida até o túmulo de Jesus, diz a tradição, que atendeu o pedido de Jesus quando cuidou de Maria, escreveu o quarto evangelho e as cartas de João como o livro de Apocalipse, foi levado para Roma e na tentativa de matá-lo “jogaram óleo fervendo em seu corpo, mas sobreviveu e foi exilado na ilha de Patmos, onde teve a revelação, escreveu o livro de Apocalipse e veio a falecer em conseqüência do seu atentado. A bíblia fala de dois Judas. João refere-se a um deles com não sendo o Iscariotes (João 4:22). Sem dúvida, um discípulo atento a implantação do reino de Deus na terra, pois o historiador Eusébio diz que, Judas o não Iscariotes, foi enviado por Jesus uma vez para pregar e orar pela cura do rei da Mesopotâmia. Judas obedeceu, logo após a ascensão de Jesus. Foi morto a pedradas e pauladas, possivelmente por mágicos na cidade da Pérsia. Porém, o Judas Iscariotes, pela concepção do Dr. Augusto Cury, Psicanalista Cientista, era o melhorzinho de todos. Vindo da Judéia, cidade em que seus moradores não se relacionavam bem com os moradores da Galiléia. Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo, chegou ao ponto de achar que era desperdício a atitude da mulher que derramou ungüento nos pés de Jesus. Logo foi repreendido por Jesus. João 12:5. Judas foi um discípulo que não deixava suspeita quanto suas atitudes, pois ninguém desconfiou do que ele estava tramando. Só Jesus sabia e o advertiu dizendo “O que pretendes fazer, faze-o depressa”. Judas era um Zelote que esperava uma revolta contra Roma, sem dúvida via em Jesus aquele que poderia liderar essa revolta. O destino de Judas foi, sem dúvida, horrível, pois traiu a quem mais o amou de verdade, Jesus. Tendo a oportunidade de se reconciliar quando Jesus o chama de amigo, Judas não quis e assim se deixou levar pela pressão de sua consciência, do sentimento de culpa e tirando a sua própria vida, enforcando-se. Outro discípulo de Jesus, que foi chamado no lugar de trabalho, Mateus 9:9, Mateus. Foi um coletor de impostos, não era benquisto pelos judeus, pois tinha a fidelidade de cobrar dos judeus para dar aos romanos. Sem dúvida tinha privilégios, condições sociais e era bem esclarecido para realizar seu ofício. Porém Jesus o vê e o chama para deixar sua posição e assumir outra, muito maior e importante para Deus. Mateus escreve o evangelho com muita desenvoltura destacando Jesus como sendo o cumprimento da profecias do Antigo Testamento, o Messias que veio para redimir toda a humanidade. A tradição nos diz que Mateus morreu a golpes de espadas na Etiópia. Felipe foi encontrado por Jesus em Betânia, João 1:8. Foi Felipe quem levou Natanael a Jesus, João 1:45. Foi Felipe quem perguntou a Jesus como iria alimentar as 5.000 mil pessoas. João 6:7. Foi Felipe, que juntamente com André, levou um grupo de gregos a presença de Jesus. João 12: 20 a 22. Foi Felipe quem pediu para ver o Pai. João 14:8. Percebe-se que Felipe era envolvido no grupo, possivelmente pregou na França, no sul da Rússia, na Ásia e até na índia. Simão, outro discípulo, chamado por Mateus de Cananeu, e chamado por Lucas de Zelote; Ambas as palavras tanto em aramaico, como no grego, tem o mesmo significado “Zeloso”. Sem dúvida, pertencia, antes de ser discípulo de Jesus, a uma seita judaica chamada zelotes. Pregou no Egito, África, e na Pérsia. Provavelmente morreu pela espada. Por fim, temos o outro discípulo chamado, Tomé. João descreve melhor a respeito de Tomé chamado de Dídimo que significa “gêmeos”. Apresentava ser uma pessoa determinada, pois queria morrer com Jesus. João 11:16. Todavia apresentava muita insegurança, dominado, muitas vezes pela dúvida, questionava o grupo e a Jesus (João 14:4 e 5, João 20:25 a 28). É importante citar o que Agostinho comentou: “Ele duvidou para que não tivéssemos duvidas”. O livro de atos nos conta sobre a substituição de Judas, o que traiu, pela a escolha de Matias, o justo. É provável que fazia parte dos setenta discípulos que Jesus enviou para evangelizar (Lucas 19: 2 a 8). Pedro é quem dá as características que o substituto de Judas deveria: conhecer a Jesus desde o batismo de João, ter visto milagres, ensinos, ressurreição e ascensão de Jesus. Quantos desejavam estar sendo escolhidos por Jesus para ser um dos seus discípulos? Jesus sempre demostrou que ser discípulo é ser submisso e ter quer renunciar as coisas do mundo e segui-lo de todo coração( Lucas 8: 38 e 39). Temos que pensar como tem sido nossa vida como discípulos de Jesus, tendo como exemplos esses apóstolos que depois de serem tratados , capacitados e revestidos pelo poder do Espirito Santo, mostraram-se fiéis até a morte.


Pr.Israel Jordão.






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